Falar de um ícones da cultura pop curitibana, a escritora, a atriz e artista plástica Maureen Miranda é totalmente impossível, somente ela pode revelar todos os segredos que nenhuma telinha ou telona pode mostrar ou até mesmo os artigos sobre a discussão do ponto final da obra de Maureen Miranda, uma coisa podemos adiantar, na primeira sentença ela revela que o pecado mora ao lado no “Às vezes aos domingos”, pois é um acompanhamento obrigatório todos os meses, às 17h, o próximo será no dia 26, e no confronto de revelações, que vai envolver também Marco Aurélio de Souza, um pecador da literatura brasileira.
Sem mediador(a), eles vão se entrevistar e ler fragmentos de narrativas e poemas e continuar o mapeamento poético e literário da terra do pau brasil.
Ambos têm novidades editoriais.
A editora paulista Rua do Sabão acaba de publicar Cidade Velha, livro de contos de Maureen Miranda. Já Marco Aurélio de Souza anuncia, para muito breve, o seu próximo livro de poemas, Escória, a ser lançado pelo selo Lambrequim.
Durante a live eles devem comentar sobre essas obras, além de repercutir questões de seus percursos, igualmente interessantíssimos.
Paranaense de Pato Branco, Maureen Miranda é mais conhecida como atriz: faz teatro há três décadas – aos 18 ela se profissionalizou. Integrou a Companhia Brasileira de Teatro e a partir de 1995 fez parte da Sutil Companhia de Teatro, que encerrou as atividades em 2014. Posteriormente fundou a sua própria companhia, a Clepsidra, por meio da qual dirigiu três peças autorais: “Os 3 Espelhos”, “Não assim tão longe” e “Algum lugar nenhum”. Recentemente, passou a fazer trabalhos, incluindo novelas, na Rede Globo.
Maureen escreve há 30 anos. “Comecei a escrever quando tinha 15 anos, tenho o caderno até hoje. Escrevi poemas e um diário, mas nada que achasse bom. Então, passei a escolher trechos de livros que lia e transcrevê-los nesse meu caderno”, conta a artista que divide o seu tempo entre o Rio de Janeiro e Curitiba.
Marco Aurélio de Souza nasceu em 1989 na cidade de Rio Negro (PR), e vive em Ponta Grossa há mais de uma década. É autor dos livros Ilusão (poemas, 2021), Desarranjo (2020, romance) e Assombro Zen (2020, poemas), entre outros títulos de prosa e poesia.
Doutor em Estudos Literários pela UFPR, é professor de História na rede pública de educação. Editor no selo de livros artesanais Olaria Cartonera, também idealizou o Lambrequim, por meio do qual, conforme já foi mencionado, lançará o seu novo trabalho.
Mapeamento poético e literário
“Às vezes, aos domingos” surgiu em julho de 2020 com a finalidade de criar palco virtual para autores paranaenses – naquele contexto a pandemia inviabilizava a realização de eventos presenciais.
Mais de 40 convidados de todas as regiões do Paraná participaram da primeira fase do projeto – o que faz de “Às vezes, aos domingos” uma ação pioneira no Estado.
Até novembro de 2021, a cada mês dois autores, ou autoras, paranaenses se entrevistavam, sem mediador(a), em encontros veiculados no Instagram.
A partir de dezembro do ano passado, os bate-papos passaram a ser transmitidos no canal do YouTube Às vezes, aos domingos, com um autor ou autora paranaense e um autor ou autora de outro Estado brasileiro.
“Isso amplia o diálogo, ultrapassando fronteiras e contempla mais vozes literárias e poéticas do Brasil, sempre com uma presença paranaense”, dizem os curadores da proposta, Guido Viaro e Marcio Renato dos Santos.
Soma de Ideias, Coalhada Artesanal Preciosa e Tulipas Negras apoiam a iniciativa. Mais informações em tulipasnegraseditora.blogspot.com
Nossa, que artigo incrível!
Amei e já quero ver essas lives, tenho certeza que serão ótimas
Viva maureen!