O sempre bem informado jornalista político Aroldo Murá conta que com a desincompatibilização de secretários de Estado que concorrerão às eleições de outubro, fica bem mais clara a contribuição a que, pelo menos dois nomes deles deram ao governo Carlos Massa Ratinho Junior (PSD). São eles, Ney Leprevost (ex-Sejuf) e Guto Silva (ex-Casa Civil), atores importantes na sustentação de propostas de Ratinho Junior, ajudando a dar expressão a algumas linhas mestras do Governo.
É o caso, por exemplo, de Leprevost, que soube acolher os múltiplos espaços da SEJU e dar-lhes dimensões especiais. Impossível, por exemplo, não ressaltar ações como as desenvolvidas em todo o Paraná em favor do mercado de trabalho. A Agência do Trabalhador foi, ao longo da gestão de Ney Leprevost um marco a serviço da sociedade abrangente, promovendo o emprego, beneficiando especialmente partes mais vulneráveis do tecido social. Muito além do emprego, Ney Leprevost estendeu ações efetivas e importantes em favor dos idosos, da infância, dos direitos humanos, da alimentação aos carentes…
Já a Guto Silva – que estaria ampliando seu universo de apoios, com a presença, agora, do até controverso Rafael Greca – deve-se muito o equilíbrio montado na Casa Civil do Palácio Iguaçu. Ele não apenas conquistou o chamado “público de casa”, como também “pisou em ovos” no encaminhamento de temas difíceis para a administração Ratinho Junior. Por isso mesmo, não tenho dificuldades em apontar Guto Silva como parte dessa dupla de secretários colhedora de bons resultado.
Bem formado tecnicamente, com experiência acadêmica e trânsito em esferas internacionais, Guto colhe todos os frutos de sua ação no Palácio Iguaçu. Concorre ele com alguns nomes relevantes em busca da cadeira do Senado. Um dos igualmente competitivos deles, tudo indica ser o jornalista Paulo Martins, que teria o aval do presidente Bolsonaro.