sexta-feira, novembro 8, 2024
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Servidores de carreira são “escanteados” com nomeação de novo CGM

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O jornalista político Aroldo Murá informa que nomeado no início de abril ao cargo de CGM (Controlador Geral do Município), a escolha do advogado Daniel Falcão foi um “tapa na cara” de vários servidores que se empenharam na luta pela construção da Controladoria Geral. O que não se esperava era a escolha de uma pessoa com viés partidário tão comprometido com o grupo político de Rafael Valdomiro Greca de Macedo e da Aranha Marrom, 78, integrante da tenda jurídica, a máquina jurídica sustentada pelos cargos no município.

Dona Matilde da Luz conta à Coluna que alguns controladores em finanças e procuradores reclamam nos corredores que a criação da CGM (Controladoria Geral do Município) acabou criando mais um cabide de emprego, onde não foram observados de uma maneira contundente os requisitos do cargo, dentre eles a escolha deveria ser preferencialmente entre servidores do Município de Curitiba com mais de cinco anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija obrigatoriamente conhecimentos sobre o sistema orçamentário e financeiro da administração pública e acessoriamente conhecimentos jurídicos, contábeis e econômicos.

No caso do novo controlador, lideranças e vereadores da oposição – além de um dirigente partidário, que até pouco tempo atrás apoiava Rafael Greca – questionam se o profissional exerceu efetivamente atividade profissional na área de finanças, pois no critério ser servidor o referido profissional trabalhava no Instituto de Saúde de Curitiba, ou seja, não era servidor da Prefeitura de Curitiba.

DOS PRETERIDOS

Foram preteridos no cargo todos aqueles que no passado apontaram algum tipo de irregularidade na administração Rafael Greca de Macedo e recomendaram sua correção. Entre ela está a antiga Controladora em Finanças que tinha como praxe fazer relatórios contundentes apontando irregularidades em contratações.

Uma coisa é certa: qualquer servidor que de alguma forma denunciar alguma irregularidade na gestão Greca ganhará um passaporte carimbado para o ostracismo.

Segundo Dona Matilde, comenta-se que a servidora que foi “escanteada” era uma defensora de uma Controladoria independente e tida como uma referência e pioneira no controle interno do município.

Em tom de ressentimento, um servidor da contabilidade, consultando os vários processos junto ao Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), indagou a outro colega: segundo o artigo 12 da lei que criou a Controladoria Geral, a atividade de controlador não seria incompatível com a atividade político-partidária? “É uma pena nomearem mais um advogado do prefeito, vai ter problema no Ministério Público do Paraná (MP-PR)”, afirmou o servidor…

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1 COMENTÁRIO

  1. Isso não é novidade nenhuma, eles sempre vão preterir funcionários de carreira. É claro que um Controlador que vai dizer “amém” pra tudo que o prefeito quiser é mais oportuno. Na SMF mesmo dos 3 superintentes incompetentes que estavam no cargo uma só é de carreira e continua no cargo,mas, é incompetente.

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