Pois é, em 2010, o deputado federal quando estava no PSDB e na esteira da onda Beto Richa para o governo do Paraná, quase ganhou a cadeira no Senado Federal de Roberto Requião, hoje candidato do PT para disputar o Palácio Iguaçu, 12 anos depois, em baixa na Câmara Federal, Gustavo Fruet nem mesmo conseguiu montar uma chapa competitiva para a reeleição no PDT, vem articulando para disputar a cadeira de Alvaro Dias (Pode).
A saída natural de Gustavo Fruet seria fazer as pazes com o ex-desafeto dos tempos do “MDB Velho de Guerra” Roberto Requião, o que ajudaria o Partido dos Trabalhadores a ganhar alguns segundos preciosos no horário eleitoral na televisão e no rádio e contribuiria principalmente com minutos valiosos para alavancar a candidatura do ex-prefeito entre 2013/2016 ao Senado Federal.
O problema é que o PDT filiou a advogada e jornalista Desirée Salgado para disputar a vaga na Câmara Alta e poderia trazer ruídos para dentro da sigla.
Também correndo por fora, há o deputado estadual Goura Narataj, segundo colocado na disputa pela Prefeitura de Curitiba em 2020, e seria um nome que poderia trazer problemas para Alvaro Dias e outros candidatos da direita, como Guto Silva, do PP, e Paulo Martins, do PL.
O ex-senador Roberto Requião não esconde que gostaria de ter de vice Goura Narataj, mas o deputado estadual tem receio de ficar sem mandato e prefere disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa do Paraná.
Nesse cenário incerto, para o PDT e para Gustavo Fruet, o melhor seria disputar o Senado Federal, em uma aliança com o PT.