Mesmo com Luiz Inácio Lula da Silva como favorito para vencer a disputa presidencial, o PT do Paraná teve dificuldades para encontrar candidatos com potencial de votos e com vontade de entrar na corrida eleitoral, por cadeiras na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa do Paraná.
Prevendo dificuldades para reeleger os atuais deputados federais e estaduais, o Partido dos Trabalhadores está intimando filiados, vereadores e ex-vereadores para comporem a futura chapa.
Nas internas fala-se que o PT teria 13 bons candidatos a federal e 25 a estadual, os demais são de filiados que irão para o sacrifício, muitos deles com projeção de menos de mil votos.
Por exemplo, em Maringá, a terceira maior cidade do Estado, o ex-vereador Carlos Mariucci, que disputou a prefeitura em 2020, e a sindicalista Vilma Garcia, que foi candidata a vereadora, vão para as ruas, mesmo sabendo da rejeição de Lula.
O irmão do deputado federal Ênio Verri, com base eleitoral em Maringá, o vereador Mário Verri diz para amigos não estar dispoto a concorrer e vai se concentrar na reeleição do “mano”.
Outra dificuldade no ninho petista é encontrar um vice para Roberto Requião, famoso pelas grosserias e bipolaridade com os vices (Orlando Pessuti conta histórias cabeludas de assédio moral do período em que conviveu no Palácio Iguaçu com Bob Rec), os convidados das últimas semanas não o querem como companheiro, o prefeito de Maringá, Ulisses Maia (PSD), agradeceu nas redes sociais a lembrança, mas prefere estar ao lado do governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), assim como o prefeito de Londrina, Marcelo Belinati (PP).