quinta-feira, novembro 7, 2024
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CPI nada resolveu: novo “Pacotaço de Bondades” aos ônibus está a caminho

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O professor Aroldo Murá, jornalista político de mãos cheias, comenta que enrolar e cozinhar o galo é a meta da administração Rafael Valdomiro Greca de Macedo.  A “Operação Riquixá” – lembram-se? Demonstrou o esquema em torno das licitações do transporte coletivo de Curitiba. A Licitação que rendeu o contrato fraudulento foi objeto inclusive de uma CPI na Câmara Municipal de Curitiba, com recomendações de anulação por diversos órgãos.

O prefeito de Curitiba não esconde sua grande amizade com a família proprietária e chefe do transporte coletivo de Curitiba, não poupando reuniões reservadas, algumas até em saunas (dizem que na sauna eventuais gravações se tornam difíceis).

Além do socorro de mais de R$120 milhões aos empresários do transporte coletivo, o prefeito conseguiu aumentar as passagens tornando Curitiba o transporte mais caro do Brasil. A má gestão e as maldades não param por aí!

MALDADES QUE VIRÃO

Com o aumento do combustível, já se discute a possibilidade de um novo subsídio aos empresários do transporte coletivo. A grande dúvida é qual opção é a mais vantajosa sob o aspecto político e do empresariado, no caso as opções das mesas de negociações são as seguintes:

Opção a) um novo “pacote” para subsidiar os empresários;

Opção b) um novo aumento na tarifa;

Opção c) Todas as alternativas são válidas.

Segundo técnicos aposentados da Urbs S/A sob o aspecto econômico das empresas, o subsídio acaba beneficiando melhor o caixa dos empresários, pois o aumento da passagem acaba por diminuir os passageiros pagantes do transporte coletivo, não tampando direito o “furo do caixa”.

Certamente a opção seja dar mais dinheiro a título de subsídio e quem irá pagar a conta e o risco do negócio dos amigos do alcaide serão os munícipes pagadores de impostos.

COZINHANDO O GALO

Apesar das nulidades e irregularidades que envolvem o presente contrato e licitação do transporte, uma coisa é certa: O contrato deve encerrar em 15 anos após a licitação tida como fraudulenta.

Com o devido planejamento, o ano chave para uma nova licitação é 2024, ou seja, daqui a dois anos encerra-se o irregular contrato do transporte coletivo.

Contudo a gloriosa gestão Greca, está cozinhando o galo, pois não promoveu qualquer estudo ou opção alternativa de transporte que liberte o povo curitibano do sequestro dos empresários do transporte coletivo.

A realidade é uma só, Greca só sabe fazer sauna e dar dinheiro aos empresários que pelo tratamento dado pela prefeitura são melhores que todos os demais empresários da cidade, que sofreram igualmente com os efeitos da pandemia.

FINANCIAMENTOS INTERNACIONAIS

Greca vai utilizar mais de MEIO BILHÃO de reais do BID para “investimento” na linha do inter 2, para “melhorar a Capacidade” e Velocidade da Linha Direta Inter 2 são US$ 133,4 milhões em investimentos, dos quais US$ 106,7 milhões financiados pelo BID e US$ 26,7 milhões em contrapartidas municipais. (fonte IPPUC).

Novamente fica evidente o leonino contrato de transporte o qual a Gestão Greca insiste em manter. Além de subsidiar, aumentar a passagem, a prefeitura e os munícipes são obrigados a contrair financiamentos para bancar e diminuir os custos das empresas de transporte coletivo.

A pergunta que não quer calar! A prefeitura vai licitar essa ampliação da linha direta do Inter 2? As novas linhas de ônibus elétricos serão entregues às atuais empresas a que custo?

Não existe sauna e nem almoço grátis!

EXTREMA MALDADE

Apesar das irregularidades, esses investimentos irão justificar a renovação do contrato do transporte coletivo por mais 12 anos.

Cozinhando o galo (enrolando), não criando opções alternativas ao transporte e um planejamento adequado para uma nova licitação, provavelmente Greca forçará a renovação do contrato sob o argumento dos investimentos realizados e dívidas contraídas no exterior, amarrando o próximo prefeito de Curitiba, que herdará dívidas em dólares americanos.

EXCEPCIONALMENTE

Vejam a cláusula DÉCIMA SÉTIMA DO CONTRATO do transporte coletivo: “17.1 Excepcionalmente, os prazos da concessão poderão ser estendidos para até 25 (vinte e cinco) anos, contados da assinatura do contrato, mediante prévia justificativa da CONCEDENTE e somente nos casos de elevados investimentos em bens reversíveis, decorrentes de fato superveniente, não sendo considerado para esse fim investimento na renovação e ampliação de frota.”

“É assim que as maldades são realizadas na gestão Greca! Viva Curitiba! Viva a Sauna, Viva a pizza de CPI do Transporte mais cara do Brasil!”, proclama em altos brados dona Matilde da Luz, a fiel vigilante da cidade, uma “mordoma” de Curitiba, papel que, nas gestões Lerner, foi exercido pela insubstituível Maria Francisca Rischbieter, mãe de Mônica e Luca.

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1 COMENTÁRIO

  1. Não esquecer da dra Dulcia Auriquio que foi uma leoa para aplicação corretas das leis municipais, e para com a dra Richibieter.
    Os prefeitos piavam conforme a boa aplicação dos recursos públicas.
    Dispensadas após mais de 30 anos de vida pública na eleição do Cássio taniguchi.

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