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Comércio paranaense avança 0,9% em novembro, melhor resultado na região Sul

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As vendas no comércio varejista paranaense avançaram 0,9% em novembro de 2021 na comparação com outubro, melhor resultado no mês na região Sul. As vendas no Estado naquele mês também superaram a média nacional, que fechou novembro com crescimento de 0,6%. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada nesta sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Um dos setores mais afetadas pelas restrições impostas pela pandemia, o varejo deu sinais de recuperação ao longo do ano passado. Entre janeiro e novembro, as vendas no Estado aumentaram 2,5% na comparação com os primeiros 11 meses de 2020. No acumulado dos últimos 12 meses – de dezembro de 2020 a novembro de 2021 – o comércio avançou 2,6% ante os 12 meses anteriores. Houve queda, porém, no volume de vendas em relação a novembro de 2020, com variação negativa de 4,3%.

A receita arrecadada em novembro foi 1,9% superior a outubro e 12,6% maior que em novembro de 2020. No acumulado do ano, a receita do comércio varejista aumentou 18% na comparação ao mesmo período do ano anterior, além de avançar 17,3% no acumulado de 12 meses.

O vice-governador Darci Piana salienta que o levantamento do IBGE vai na mesma linha do que já tinha sido observado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (FecomércioPR). “Estamos diante de um quadro de retomada do consumo pelas famílias paranaenses, o que a pesquisa do IBGE de novembro passado claramente aponta”, diz

“Embora as promoções da Black Friday não tenham surtido o efeito esperado pelo comércio varejista, sobretudo os setores livreiro e farmacêutico fizeram com que novembro de 2021 confirmasse a curva ascendente da retomada do consumo. Isso é bom para a economia, é bom para os cidadãos e é bom para o Estado”, afirma.

SETORES – As vendas de materiais de construção cresceram 3,6% com relação a novembro do ano passado, além de acumular alta de 8,6% entre janeiro e novembro e de 9,8% nos últimos 12 meses. É o segundo melhor resultado para o setor no País em todos os recortes, atrás apenas do Ceará.

Também avançaram, ante novembro de 2020, as vendas nos setores livros, jornais, revistas e papelaria (23,9%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (8,9%); tecidos, vestuários e calçados (4,9%); e de outros artigos de uso pessoal e doméstico (3,1%).

Nos demais setores analisados, os resultados foram negativos no período, com quedas no comércio de eletrodomésticos (-31%); móveis e eletrodomésticos (-26,7%); móveis (-21,1%); equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-13,7%); combustíveis e lubrificantes (-9,6%); veículos, motos, partes e peças (-8,9%); hipermercados e supermercados (-3,5%); e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-3,2%).

Entre janeiro e novembro, aumentaram as vendas de outros artigos de uso pessoal e doméstico (19,4%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (17,4%); veículos, motos, partes e peças (6,7%) tecidos, vestuários e calçados (13,9%); e livros, jornais, revistas e papelaria (4,5%).

Já a baixa no volume de vendas no período se concentrou nas lojas de eletrodomésticos (-11,3%); móveis e eletrodomésticos (-9,3%); móveis (-7,3%); equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-7,1%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-5,7%); hipermercados e supermercados (-5,2%); e combustíveis e lubrificantes (-2,5%).

Por fim, no acumulado de 12 meses houve alta nas vendas de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (17,7%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (16%); tecidos, vestuário e calçados (9,2%); veículos, motos, partes e peças (6,4%); e livros, jornais, revistas e papelaria (1,9%).

As baixas no período foram no comércio de eletrodomésticos (-10,1%); móveis e eletrodomésticos (-7,7%); equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-6,9%); móveis (-4,9%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-4,9%); hipermercados e supermercados (-4,3%); e combustíveis e lubrificantes (-2,7%).

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