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segunda-feira, dezembro 23, 2024
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InícioPolítica CuritibaRafael Greca promove “apagão” do funcionalismo

Rafael Greca promove “apagão” do funcionalismo

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O articulista político Aroldo Murá informa que nos primeiros cinco dias de 2022 começam com uma penca de pedidos de aposentadorias e com 200 servidores que entram na inatividade. São médicos, professores, enfermeiros, agentes administrativos, engenheiros, profissionais da educação, servidores da manutenção da cidade. A estimativa é que neste primeiro quadrimestre cerca de 700 servidores se aposentem e se junte a uma massa de quase servidores que fugiram da administração do prefeito Rafael Valdomiro Greca de Macedo.

Se estiverem corretas as estimativas da equipe do IPMC (Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Curitiba), as duas gestões de Rafael Greca serão responsáveis pela redução de 25% do quadro funcional com a aposentadoria e extinção de funções. Serão afetados quase 9 mil de 34 mil servidores que deixarão de prestar serviços aos cidadãos.

“Curitiba está vivendo um apagão funcional, jamais visto na história da cidade. Cada servidor que se aposenta é um conhecimento que se perde, pois o servidor que foi formado com o dinheiro público está indo embora sem preparar um substituto”, afirma um experiente servidor da Secretaria da Administração que prefere o anonimato.

A avaliação do servidor é real. Entre as portarias de aposentadorias está a do servidor Gilmar Roloff. Esse servidor, com grande conhecimento em botânico, excelente gestor do Horto Municipal e conhecedor de cada uma das 330 mil árvores de rua, se aposentou no dia três de janeiro de 2022. Engenheiro fiscal de obras, lotado na SMOP (Secretaria Municipal de Obras Públicas), Rollof já foi destituído do seu cargo e de sua função gratificada. Há uma possibilidade de ainda ficar com um cargo em comissão. Mas ao que tudo indica, o vasto conhecimento de Roloff será aposentado, ou seja, apagado.

Greca não liga para isto. Todo seu esforço tem sido para ampliar a contratação de fundações e empresas terceirizadas, além de autorizar a contratação de mais servidores pelo sistema de processo seletivo simplificado (PSS) para outras áreas da administração pública.

Para se ter uma ideia, somente a Fundação Estatal de Atenção Especializada de Curitiba (Feaes) gastou 43% mais recursos em 2021 em comparação a 2020, superando a marca de R$ 200 milhões. A Feaes é responsável pelo fornecimento de médicos e profissionais de saúde para UPAS e unidades de saúde. Ainda na saúde há a terceirização de todos os serviços da UPA da CIC, com possibilidade desse modelo estender para as demais áreas da cidade.

A única área que Greca mantém servidores concursados é a de arrecadação, em especial o Setran. Nos cinco primeiros dias do ano, foram publicados quatro diários oficiais com 41.500 multas. Juntas elas representam R$ 8 milhões em arrecadação. São R$ 8 milhões de recursos tirados dos curitibanos para bancar esse apagão do funcionalismo e garantir a contratação de empresas terceirizadas.

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2 COMENTÁRIOS

  1. Boa Noite, Sr. Tupan

    Retificando sua publicação “Rafael Greca promove “apagão” do funcionalismo”:

    – O meu nome correto é Gilmar Roloff
    – A publicação da Portaria que concede a minha aposentadoria ocorreu no dia 03 de janeiro de 2022
    – A minha função como servidor na Prefeitura é de engenheiro fiscal de obras, lotado na SMOP – Secretaria Municipal de Obras Públicas

    Por gentileza, favor retificar as informações com divergências publicadas em seu blog.

    Att.

    Gilmar Roloff

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