Eleição de 2024 já começou em Curitiba

Faltando um pouco mais de dez meses para a eleição de dois de outubro de 2022, muitos políticos curitibanos estão fazendo projeções para as eleições municipais de 2024, na capital do Paraná, vários nomes são especulados se passarem no próximo teste das urnas e alguns poderão ser sepultados devido ao desempenho eleitoral.

O secretário de Justiça Ney Leprevost (PSD) vai tentar voltar à Assembleia Legislativa do Paraná para articular a candidatura ao 29 de Março, mesmo com a sombra de Eduardo Pimentel (PSD), vice de Rafael Greca (DEM), do mesmo partido, se quiser disputar de verdade precisa mudar de partido.

O vice Pimentel está tentando se viabilizar, está correndo todos os bairros de Curitiba e foi a Espanha participar de um evento, ganhou pontos pela capacidade de liderança e de decisão, e se mostrou um nome viável para substituir Rafael Greca, já que não tem rejeição nem mesmo entre os vereadores.

Goura Narataj (PDT) continua participando do xadrez político para 2024, segundo militantes pedetistas, o deputado estadual precisa de cintura política para aumentar o grupo político, para assim ter chances de permanecer entre os principais concorrentes.

O líder do prefeito Rafael Greca na Câmara Municipal de Curitiba, Pier Petruzziello (PTB), também busca viabilizar a candidatura a prefeito de Curitiba, mas antes necessita passar pelo desafio de se eleger deputado federal e escolher um partido que tope a empreitada.

Com a suspensão dos direitos políticos de Delegado Francischini, o herdeiro político e presidente do PSL do Paraná, Felipe Francischini (PSL), passa a ser um nome lembrado, só que precisa se fortalecer na capital e conseguir permanecer no comando do União Brasil.

A deputada estadual Maria Victoria (PP) deixou a base eleitoral do pai, Maringá, disputou uma eleição em Curitiba e com a benção do pai, o líder do governo de Jair Bolsonaro, Ricardo Barros (PP), também aparece na lista dos prefeituráveis para o teste das urnas de 2024, mas antes tem o teste de 2022, onde o pai foi massacrado na CPI do Senado por uma possível intermediação na compra da Covaxim, não realizada.

O deputado estadual Requião Filho, ainda no MDB, mas de malas prontas para outro partido na janela eleitoral do próximo ano, ainda anda preso ao cordão umbilical do pai, o ex-senador Roberto Requião (sem partido), precisa cortar se deseja ter chances de ser prefeito da capital do Paraná, mas antes necessita escolher a sigla certa, o PDT, um dos destinos comentados já tem candidato para 2024.

O vereador Denian Couto é um nome lembrado para 2024 no Podemos, em 2022 vai tentar upgrade político à Assembleia Legislativa do Paraná, se conseguir será um nome certo à Prefeitura de Curitiba pelo partido, já que é mais conhecido do que Carol Arns, que também vai tentar se encaixar no parlamento estadual e é um nome no tabuleiro.

O jornalista Herivelto Oliveira, do Cidadania, foi lembrado para disputar a eleição majoritária em 2020, mas o nome dele não progrediu internamente. Para 2022 a história pode ser diferente se ele conseguir uma cadeira na Alep.

A esquerda também quer eleger o próximo prefeito, no PCdoB, o nome da vez é do comunicador Gabriel Carriconde, candidato a deputado federal, em 2022, e uma liderança nova e com potencial de ser o principal nome do partido nos próximos anos.

No Partido dos Trablahadores, os nomes comentados para 2024 são de Paulo Opuska, do ex-deputado federal Angelo Vanhoni e do médico Dr. Rosinha, mas representantes do novo PT também apostam em Carol Dartora, candidata a deputado estadual no próximo ano, e do deputado federal, se conseguir a reeleição, Zeca Dirceu.