Cláudio Humberto informa no Diário do Poder que a propaganda enganosa prevalece na “black friday”, instituição norte-americana que o Brasil conseguiu desmoralizar. Nos Estados Unidos, onde surgiu a promoção, multidões invadem lojas por produtos vendidos a 10% (ou menos) do valor original. No Brasil, a frase “tudo pela metade do dobro” resume a enganação ao cidadão. E evidencia a falência dos Procon, que, incapazes de impedir a “black fraude”, deveriam ser extintos até para nos poupar do custo que representam.
As atividades do Procon se resumem a divulgar dicas abestadas, como “pesquisar preços”, e promessas de “fiscalização” sempre insuficiente.
Como o consumidor virou gato escaldado, inventaram no Brasil a “ultra friday”, “golden friday”, “bank friday”, “black das blacks” e outros logros.
Nos EUA, uma loja que tentasse enganar o consumidor desapareceria do mercado, com a reputação destruída, e o dono devidamente preso.
No Brasil, gastam-se fortunas em propaganda enganosa, em vez de investir em ofertas atraentes, consolidando seu espaço no mercado.