Aroldo Murá revela que as coisas não andam bem com a gestão Rafael Valdomiro Greca de Macedo. Antes da reeleição tudo acontecia, o asfalto corria a solta nas ruas, a Linha Verde tinha sido retomada e as coisas deveriam estar perfeitas para que o eleitor imaginasse que a Prefeitura de Curitiba era uma paraíso na gestão Greca. Passado um ano após reeleito, toda a construção eleitoreira de Greca de Macedo começa a desmoronar, escancarando a má gestão do dinheiro público.
Quem anda pelas ruas de Curitiba percebe que o asfalto começa a ceder, a pintura da sinalização a sumir e a Linha Verde volta ao estado normal, com paralisações por erros de projetos e atrasos . Nos corredores da Prefeitura, IPPUC e companhias municipais, o assunto é proibido. A própria rádio corredor teria agente infiltrados do alcaide anotando “os infiéis”… Um dos temas em debate, em tom ainda “secretíssimo”, é o da possível nova rescisão contratual da Linha Verde.
Desta vez o que se escuta nos corredores é que a Construtora Triunfo , aquela citada na Lava Jato, está pronta para desembarcar da Linha Verde, obra que se eterniza sob a gestão do atual alcaide. A Construtora Triunfo é responsável pelo trecho da obra da Linha Verde Norte, lote 4.1 que contempla o conturbado trecho do Atuba . Trata-se, sim, do trecho que parece uma zona de guerra, que muito incomoda os Curitibanos daquela região.
A obra desse trecho é uma bagunça , mal sinalizada, sem orientação da Polícia Rodoviária Federal, que deveria atuar na via. Segundo um ex engenheiro da prefeitura de Curitiba, entre os motivos para todas essas paralisações seriam os erros de projetos contratados pelo IPPUC.
Segundo o citado zeloso profissional, a pressa de Rafael Valdomiro Greca em contratar a Triunfo antes das eleições fez com que o projeto ficasse inacabado, sem grau de detalhamento suficiente para executar a obra. Conta o aposentado que a ideia era executar a obra, mesmo com erros de projeto, os quais seriam corrigidos “mediante aditivos e reequilíbrios contratuais”.
O engenheiro aposentado, meu informante, já anunciou que Rafael Greca não verá a Linha Verde ser concluída em sua gestão e deixará um passivo gigante com indenizações a serem pagas às construtoras. Vale lembrar que somente no citado trecho da Linha Verde, o contrato da Construtora Triunfo responsável pela obra já extrapolou os R$ 70 milhões inicialmente previstos.
Garantem moradores locais, como dona Irene ZV, irritados com a inação do prefeito: “Greca não levanta o gordo traseiro da cadeira para verificar o caos do local, que já contempla até piscinas de água parada da chuva, criatórios de mosquitos e sapos…
Quer exemplo maior de má gestão de dinheiro público? Inaugurar em plena pandemia um “memorial paranista” que custou 6 milhões de reais enquanto milhares de comerciantes fecharam as portas. Cultura é importante para a cidade ,mas, vejo que este memorial serve muito mais para satisfazer o ego do desprefeito do que para qualquer outra coisa. Definitivamente não era o momento para se gastar esse dinheiro.