O Sismuc informa que as condições de trabalho no Centro de Atendimento à População de Rua Plínio Tourinho estão péssimas há bastante tempo, mas agora a situação tem se agravado. Servidores e usuários têm que conviver com ratazanas e muquiranas, situação que se soma às goteiras, às janelas emperradas que não podem ser abertas, aos espaços que não têm ventilação, pedaços de madeira acumulados no corredor, rachaduras nas paredes e pilastra de sustentação, portas e móveis quebrados.
É este o ambiente de trabalho dos servidores municipais da Fundação de Ação Social (FAS) que atuam no Centro POP Plínio Tourinho, localizado no Jardim Botânico. Isso sem citar a falta de condições para as medidas preventivas de combate ao novo coronavírus, como distanciamento social e higienização.
O SISMUC recebeu denúncia anônima na última semana, a qual demonstra precariedade da situação. O local não oferece as condições mínimas de segurança e higiene para receber os usuários!
Quando, no último mês de julho, a prefeitura anunciou que sobravam vagas nos abrigos da FAS, com muitos usuários recusando o atendimento e se negando ir para as casas de acolhimento durante a operação de inverno, a Prefeitura não falou qual era a situação dos abrigos. No Centro Plínio Tourinho os usuários estão dormindo em colchões colocados no chão. Em dias de chuva correm o risco de acordar com os colchões molhados porque há muitas goteiras no prédio. E mesmo assim, uma média de 110 pessoas são atendidas no Centro Plínio Tourinho diariamente.
Esta situação de precariedade do prédio se arrasta há anos sem que a administração municipal tome as providências necessárias. Agora, a gestão do prefeito Rafael Greca está reformando o ginásio de esportes que tem na área no complexo da Plínio Tourinho, com previsão de conclusão em janeiro de 2022. A informação é de que o atendimento do Centro Pop será transferido para o novo local, mas, e até lá? Os servidores e usuários vão ter que se sujeitar a este ambiente insalubre, vendo ratos correndo pra lá e pra cá?
O sindicato já denunciou a situação de precariedade da Plínio Tourinho ao Ministério Público do Trabalho (MPT) e vai reforçar a denúncia. É preciso somar forças e fazer pressão para melhorar o local de trabalho e de atendimentos dos usuários, pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Isso é o que menos grave que acontece nas unidades da FAS, pesquisem e vão ver que as unidades tanto para adultos quanto para adolescentes são uma vergonha! Uso de drogas, violência sexual, etc… . Tudo devidamente com conivência dos responsáveis pelas unidades.
E as Unidades estão sobre responsabilidade de quem?
Para os pobres e desvalidos o gorducho reserva colchões no chão, goteiras e roedores. Para os barões do transporte coletivo, o prefeita dá milhões e milhões de Reais. Confere, produção?