Angelo Rigon informa que a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços residenciais e comerciais do empresário Francisco Maximiano e das empresas Global e Precisa Medicamentos, envolvidas em esquema de fraude na venda de medicamentos para o Ministério da Saúde, na gestão do deputado federal Ricardo Barros (PP), líder do governo na Câmara Federal.
Também é alvo Davidson Tolentino, ex-diretor do Departamento de Logística do MS e ligado a Ciro Nogueira, chefe da Casa Civil do governo Bolsonaro. Ele deixou o cargo após denúncia da revista Crusoé sobre pedidos de propina e até o início de setembro, era diretor de Revitalização de Bacias Hidrográficas da Codevasf, lembra Claudio Dantas.
Estão sendo cumpridos 15 mandados de busca e apreensão em Alagoas, Minas Gerais, Pernambuco, São Paulo e Distrito Federal. A investigação apura os crimes de fraude à licitação, estelionato, falsidade ideológica, corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e corrupção ativa. Os fatos investigados ocorreram entre os anos de 2016 e 2018, quando Barros era o ministro da Saúde, e envolveram a aquisição dos medicamentos de alto custo Aldurazyme, Fabrazyme, Myozyme, Elaprase e Soliris/Eculizumabe pela Diretoria de Logística em Saúde do Ministério da Saúde. “Foram encontrados indícios de inobservância da legislação administrativa, licitatória e sanitária, além do descumprimento de reiteradas decisões judiciais, com o aparente intento de favorecer determinadas empresas”, informou a Polícia Federal.
Puxa uma pena, vem uma granja inteira