Sendo a campeã da geração de empregos no interior do Paraná e a segunda cidade do Estado com mais oportunidades de trabalho, Maringá foi citada em um ranking realizado pela Faculdade Pitágoras (que atua em pelo menos 8 Estados brasileiros) com as oito melhores cidades do País para se trabalhar.
“Conhecer as melhores cidades do Brasil para trabalhar é uma ótima maneira de saber exatamente como e onde dar os seus próximos passos”, cita trecho do texto veiculado no site da instituição, que tem a tradição de atuar no mercado do ensino e da capacitação profissional desde 1966.
Sobre o tema, o prefeito de Maringá, Ulisses Maia, destacou recentemente a capacidade que a cidade tem de se reinventar, mesmo nas crises. Após as dificuldades geradas pela pandemia de covid-19, cita o prefeito, Maringá se restabeleceu rapidamente e já nota o aquecimento da economia: a geração de empregos batendo recordes e também o número de empresas abertas provam que já se assiste na cidade uma retomada econômica após a crise.
“No primeiro semestre de 2021, registramos a abertura de mais de 5 mil empresas em Maringá, aumento de quase 30% dos números de 2020. Isso demonstra o otimismo também dos novos empreendedores, que escolhem Maringá como lugar para fazer negócios, gerar renda e, claro, oferecer vagas de empregos”, diz Ulisses Maia.
Dentre os destaques, a Faculdade Pitágoras relembra do perfil de Maringá como município planejado desde a sua origem, com IDH excelente, além de contar com urbanismo, cultura e infraestrutura invejáveis. No quesito empregabilidade, também foram citadas as áreas do varejo e serviço como grandes geradores de oportunidades para trabalho.
“A agricultura e suas vertentes também têm uma grande relevância econômica na região. Por conta disso, hoje, ela (Maringá) é uma das cidades que mais geram empregos no Brasil”, conclui o texto.
O BOOM DA TI – A Tecnologia de Informação é um setor que alavanca a geração de empregos em Maringá e que oferece vagas atraentes para uma mão-de-obra que chega de todo País. Atualmente, calcula-se que o setor emprega cerca de 5 mil pessoas na cidade e que há pelo menos 600 vagas de emprego abertas constantemente.
Contribui para tudo isso o apoio do poder público e uma série de medidas propositivas, a exemplo da criação do Parque de Tecnologia da Informação, espaço de 170 mil metros quadrados localizado na Avenida Arquiteto Nildo Ribeiro da Rocha e que contará com investimentos privados iniciais na ordem dos R$ 50 milhões envolvendo as oito primeiras empresas que já anunciaram a construção de novas sedes no local.
Neste mês de agosto, começaram as obras da primeira empresa que está se instalando no Parque de Tecnologia da Informação. Ao viabilizar a área para as empresas que investem em inovação, a Prefeitura leva adiante o projeto do prefeito Ulisses Maia, de transformar Maringá em uma cidade Classe Mundial, uma Smart City, que crie empregos de qualidade e gere projetos inovadores.
O investimento da Accion (primeira empresa a iniciar obras no Parque) é de R$ 3,5 milhões na primeira fase da nova sede, que terá 1,6 mil m² num terreno de 2,8 mil m². A empresa deve gerar 150 empregos diretos, triplicando os atuais 50 postos de trabalho. “Nosso cronograma é de 12 meses. Mas trabalhamos para agilizar as obras e finalizar o prédio antes, em maio do próximo ano”, comenta o proprietário Edney Marcos Mossambani.
VAGA TEM – O presidente da Software by Maringá (SbM), Robinson Patroni, sacramenta 2024 como o prazo máximo para que o parque tecnológico esteja com dezenas de empresas em plena atividade. Mas, se depender da vontade dos investidores, essa realidade poderá ser assistida ainda antes pelos maringaenses.
“Precisamos treinar pessoas para estarem aptas a exercer posições dentro das empresas de TI urgentemente, e o mundo cada vez mais digital vai nos obrigar a aumentar a relação que temos entre nossos sistemas e o cotidiano”, revelou Patroni, dando a dica para quem quer escolher Maringá como cidade para morar e viver: especialize-se, pois vaga tem!