O jornalista e articulista político Aroldo Murá, o “Professor” vem há anos investigando a relação entre a Consilux e a atual administração municipal e constatou que quem circula pela cidade nota que alguns poucos radares foram retirados; muitos desses equipamentos eram verdadeiras sucatas que foram pagas sistematicamente por vários anos pela Prefeitura de Curitiba.
A verdade é que não se tem transparência de como a engenharia do trânsito tem desinstalado esses equipamentos, bem como quais valores estão sendo pagos à empresa Consilux, que continua sendo a principal prestadora de serviços de fiscalização sem contrato da prefeitura.
EMPRESA SEMPRE GANHA
A Consilux sempre ganha algum tipo de benefício, o último concedido pela gestão foi a não remoção de postes onde estavam pendurados os pardais que multam os curitibanos; basta olhar os postes que ainda encontram-se instalados.
Esses postes, muitos ainda verdes, são um verdadeiro obstáculo para idosos, cadeirantes e pessoas que trafegam na calçada. Mas qual o motivo a mais para a sua não retirada? O motivo é que a retirada gera altos custos, pois a empresa deveria retirar os postes e recompor a rua e a calçada.
Quantos milhares, centenas de milhares, ou mais, a Consilux deveria gastar? A imoralidade encontra-se no fato que os equipamentos são da empresa e ela recebeu uma gorda indenização pela instalação e futura desinstalação.
“RELAÇÃO MUITO PRÓXIMA”
Um ex secretário da pasta, Sr.XY., destilava veneno, dias atrás, na Câmara Municipal de Curitiba dizendo que a Consilux tem uma relação muito próxima com servidores responsáveis pelo contrato de engenharia. E mais, perguntou: “ Como explicar que as medições e pagamentos são “ajustados”, de forma a não prejudicar a empresa, velha parceira da prefeitura desde os tempos de Urbs?”. O correto era a Consilux arrancar todos os postes e promover a recuperação das calçadas e vias que são pagas pelo dinheiro do contribuinte, mas isto não está acontecendo.
A pergunta que fica: Será que a Setran vai tirar os postes com dinheiro público, isentando a empresa do dever de recompor o pavimento? Alguns mais atentos argumentam que os postes continuam instalados para a utilização das novas empresas de radares. Poderia, porventura, a Consilux ser uma verdadeira parceira no novo contrato, mesmo tendo várias irregularidades na sua relação com o poder público sob investigação? Outro ponto observado é que o ritmo de desinstalação é lento.
E, em tom de blague e crítica, alguns conhecedores dos “subterrâneos” da prefeitura, chegam a afirmar: “O velho cabeça branca está assistindo de camarote as irregularidades praticadas pelos seus concorrentes no certame, aguardando o momento certo para agir.” Enfim, são opiniões, sujeitas a correções, ao “outro lado”, para o qual este site está aberto. O cabeça branca seria, claro, um dirigente da Consilux, sempre protegida do alcaide e entourage.
Radares, radares!!!!