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segunda-feira, novembro 18, 2024
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Como mulheres podem romper o ciclo da violência doméstica

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A startup curitibana Batom Empreendedorismo e Pertencimento criou uma rede de negócios exclusiva para o público feminino com o objetivo de conectar mulheres ao mundo dos negócios e oferecer cursos acessíveis em áreas como marketing, planejamento empresarial, finanças, mídias sociais, treinamentos, rodadas de negócios, entre outros.

A empresária Larissa Hack deu início ao projeto em 2018, quando atuava como voluntária à frente de ações de empreendedorismo feminino e políticas públicas de enfrentamento à violência doméstica. A partir daí, liderou um movimento em redes sociais com o intuito de dar voz às mulheres que desejassem divulgar seus trabalhos. Esse movimento cresceu e se tornou a Batom. “Muitas das mulheres que fazem parte da nossa rede já foram vítimas da violência doméstica. A falta do protagonismo financeiro acaba prendendo a mulher em um relacionamento abusivo. Ela consegue romper esse ciclo com ajuda e através do empreendedorismo para quem tem esse perfil. E é aí que podemos ajudar”, comenta Larissa.

A dependência financeira sempre foi um obstáculo para que mulheres denunciassem os agressores. O aumento do desemprego, fechamento das escolas foram algumas das questões que impactaram para o aumento da dependência feminina e da violência. Uma pesquisa apresentada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em maio, apontou que 25% das vítimas da violência doméstica reconheceram que a perda do emprego e da renda por causa da pandemia contribuíram para as agressões acontecerem. Outros 22% das entrevistadas, culpam o maior tempo de convivência com seus agressores.

A Batom Empreendedorismo e Pertencimento é parceira de entidades que disponibilizam assistência jurídica e psicológica para vítimas da violência. “Nós identificamos a vítima, damos o apoio necessário e encaminhamos para especialistas, inclusive à Delegacia da Mulher quando é necessário”, ressalta Larissa.

Na Batom, mulheres vítimas da violência doméstica que tem vontade de empreender são convidadas a participar da jornada do empreendedorismo: um programa onde as vítimas passam por um acolhimento psicológico integrativo, capacitação empreendedora multidisciplinar e são encubadas por nossa plataforma completa até o e-commerce.

Para tudo isso ser possível, a empresa passou pelo programa de inovação da Go Ventures, uma venture builder que constrói startups usando recursos próprios, compartilhando com as investidas infraestrutura, marketing, jurídico, contábil e outros. “A Batom é para todas as mulheres que empreendem ou que desejam empreender, oferecemos educação, ferramentas e oportunidades de conexão a uma comunidade engajada, com o grande diferencial de participar da efetiva diferença na vida das mulheres socialmente alcançadas pelas nossas iniciativas de impacto no enfrentamento a violência”, conclui a idealizadora da startup.

Para saber mais sobre a Batom Empreendedorismo e Pertencimento e como fazer parte ou se você é uma vítima da violência doméstica acesse https://batom-empreendedorismo-e-pertencimento.negocio.site/

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