O governo estadual está ampliando a estrutura de atendimento de saúde a travestis e transexuais, o que aumentará a capacidade atual em 50%. O Centro de Pesquisa e Atendimento a Travestis e Transexuais (CPATT) será integrado às dependências do Hospital de Infectologia e Retaguarda Clínica Oswaldo Cruz (HIRC), e, com isso, dará uma atenção qualificada e permanente a esse público.
Inaugurado em dezembro de 2013, o CPATT já atendeu cerca de 850 usuários, provenientes de diversos municípios do Estado, sendo 54% mulheres trans e 46% homens trans. Destes, aproximadamente 400 permanecem como usuários ativos e em efetivo acompanhamento multiprofissional.
A porta de entrada para o serviço é a unidade de saúde. O trabalho oferece assistência diagnóstica e terapêutica às pessoas com indicação para a realização do processo transexualizador, que inclui o bem-estar psicossocial e clínico de travestis e transexuais durante sua vivência e/ou adequação à sua identidade de gênero.
HORMONIOTERAPIA – O fornecimento de hormonioterapia é realizado na farmácia do HIRC, para usuários que fazem acompanhamento multiprofissional no CPATT. Só em 2020, foram disponibilizados 79.152 medicamentos que auxiliam neste processo, além da realização de 10.414 exames laboratoriais contratualizados pela Sesa.
INTERIOR – Para as pessoas de outras regiões do Estado que são encaminhadas ao CPATT é ofertado o serviço de Tratamento Fora do Domicilio (TFD). Trata-se de um instrumento legal que visa garantir, pelo SUS, o tratamento de média e alta complexidades nas condições de saúde não tratáveis no município de origem. (AEN)