O ex-prefeito Antonio Belinati conta no Facebook que o juiz da 3ª Vara Criminal, Juliano Nanuncio, condenou o ex-prefeito de Londrina Barbosa Neto a quatro anos de reclusão e 29 dias-multa por causa de aditivo feito em agosto de 2010 com a empresa Proguarda para limpeza de prédios municipais. Após cinco meses da assinatura do contrato, foi adicionado valor de R$ 955 mil, com alegação de que houve aumento de trabalho.
O ex-prefeito vai cumprir a pena em regime aberto, sendo que não pode se ausentar da comarca por mais de sete dias sem autorização, deve comparecer mensalmente em juízo a fim de informar e justificar suas atividades e recolher-se em sua residência após 23h bem como em finais de semana e feriados.
Ele e outros condenados pelo esquema também devem prestar serviços comunitários.Além dele, o ex-secretário de Gestão Pública, Marco Cito, o ex-procurador do Município, Fidelis Canguçu, e responsáveis pela empresa foram condenadas pela sentença expedida na última terça-feira (15).
“Desse modo, os denunciados, mediante prévio ajuste de vontades, mesmo diante de um procedimento com falhas facilmente perceptíveis e informações deliberadamente falsas, autorizaram o reequilíbrio financeiro requerido, desviando o valor total de R$ 955.294,34 referente à diferença de custos com Materiais e Administrativos, de forma retroativa, concernente ao mês de março de 2010 a fevereiro de 2011, e também o valor mensal de R$ 89.879,50, que foi distribuído entre os 95 postos envolvidos, passando o valor unitário mensalmente recebido de R$ 1.503,32 para R$ 2.449,42, a partir de 01.03.2011, valor este que foi superior ao pleiteado pela PROGUARDA, sendo tais valores pertencentes ao Município de Londrina e que estavam na posse dos denunciados em virtude dos cargos exercidos por eles”, explica o magistrado na sentença.A reportagem tentou entrar em contato com Barbosa Neto, mas ele não respondeu às mensagens enviadas.