O jornalista político Aroldo Murá informa que arrecadando menos que o esperado, a prefeitura de Curitiba prepara-se para um ano de vacas magras em 2022. O aumento de menos de 1% na Lei Orçamentária Anual (LOA 2022), encaminhada à Câmara Municipal, mostra uma proposta calcada em promessas de quitação de dívidas atrasadas de impostos municipais e de repasses internacionais para obras.
Com queda na arrecadação, a Prefeitura incluiu nos ativos de 2022 entradas duvidosas de pagamentos de multas e taxas pelos contribuintes atrasados com o ISS e o IPTU, apostando que as pessoas terão dinheiro para quitar suas dívidas. Cerca de R$ 1,4 bilhão dos R$ 9,5 bilhões previstos para o próximo ano virão das dívidas supostamente pagas.
ESPERA REPASSES
A prefeitura trabalha com expectativa de aumento dos repasses federais e estaduais e a entrada em dólar de dinheiro emprestado com organismos internacionais, como o BID e a Agência Francesa de Desenvolvimento. Greca acredita que os cofres ficarão cheios.
Prevendo a alta do dólar, que infla a quantidade de dinheiro, quando convertido para o real, os gestores da Secretaria Municipal das Finanças entendem que a cidade terá mais dinheiro. O problema será pagar esta dívida monetizada ou em dólar ou em euro, com o real desvalorizado. Mas, um vereador mais antigo da Câmara complementa: “este endividamento em dólar será pago por quem suceder o Greca. Por isto, o atual prefeito não está preocupado em como o dinheiro virá”.
Quando a cidade é mal administrada e desconhece o poder que tem para tornar a economia dinâmica, através de incentivos no zoneamento, oportunizar investimentos atraindo setores da construção, melhorar a rapidez de aprovação da geração de emprego e renda, concedendo alvará provisório, regularizar REURB-E melhorar arrecadação, fechar cabides de emprego, terceirizar IPPUC. Eliminar gastos que não seu negócio.
Vem coisa pesada no segundo semestre para a Camara de Curitiba