Aroldo Murá informa que Márcia Huçulak, a secretária de Saúde de Curitiba, vai ser parte essencial no julgamento que a História fará um dia sobre como a cidade enfrentou a pandemia de 2020/21. E será julgada, também, pela imoderação verbal com que já vai se notabilizando, quando, abatida pela realidade da covid. É quando começa a dizer mais bobagens além de sua média diária de blá-bl-a-blá. Isso ela aprendeu, certamente, com seu chefe, o prefeito Greca, um exímio esgrimista verbal e festeiro (como a festa recentemente feita no Memorial, indo contra todas as recomendações sanitárias).
Huçulak, extremamente desenvolta diante de câmeras, agora começou a atacar um dos melhores hospitais do Sul do Brasil, o Angelina Caron, referencial também em transplantes. Diz a “sábia” secretária que o Angelina estaria mandando doentes da Covid para serem atendidos em Curitiba. O que acontece é justamente o contrário, o Angelina pode expor a sua realidade, com números, pois acolhe pacientes de Curitiba vítimas de Covid diariamente.
Mas Huçulak e seu chefe estão tentando fugir, antecipadamente, da História que escreveram, a da claudicante gestão da pandemia. A começar para falta de leitos de UTI.