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segunda-feira, dezembro 30, 2024
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InícioPolítica ParanáEx-secretário vai ao STJ para reverter condenação de improbidade

Ex-secretário vai ao STJ para reverter condenação de improbidade

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O jornalista Aroldo Murá, um dos principais nomes do colunistmo político do Paraná, conta que o ex-homem forte do governo Beto Richa, Deonilson Roldo, entrou nessa segunda-feira, 10, com recurso no Superior Tribunal de Justiça para recorrer da decisão do Tribunal de Justiça do Paraná que o condenou por improbidade administrativa com bloqueio dos bens. Roldo entrou com um agravo em recurso especial. O processo se refere a licitação da concessão da PR-323, cujas denúncias do Ministério Público do Paraná apontaram direcionamento da licitação. Na mesma ação constam também o ex-governador Beto Richa e empresas envolvidas na suposta fraude, além do ex-secretário Ezequias Moreira e do primo distante de Beto Richa, Luiz Abi Antoun.

CONVERSAS GRAVADAS

Em setembro do ano passado, Roldo teve recurso negado pelo pleno do Tribunal de Justiça do Paraná da condenação de improbidade administrativa, na licitação PR-323, cujo consórcio vencedor era formado pela Odebrechet e o grupo Tucuman Engenharia. Em conversas gravadas, foram apontados diálogos em que Roldo pedia a Pedro Rache, gestor da empresa concorrente, para que abandonasse o páreo em troca de benefício na Copel. Venceu o consórcio Odebrechet/Tucuman. Segundo o MP, a contrapartida foi deposito em empresa particular de Deonilson Roldo e também doações não oficiais para a campanha de reeleição do então governador Beto Richa.

FAMÍLIA RICHA

Na ação de improbidade administrativa, o MP acusa Beto Richa e a Ocaporã Empreendimentos, a qual o ex-govermador, mulher e filhos são sócios. A família Richa é acusada de se beneficiar ao adquirir imóvel ao lado do porto para estacionamento de caminhões. No recurso de Roldo constam também o ex-governador Beto Richa, os representantes da Ocaporã, representantes da América Empreendimentos, Odebrechet Transport, Jorge Theodócio Atherino, Tucuman Engenharia. No processo, os bens dos envolvidos vem sendo bloqueados nas contas que Bacen tem cadastradas. O julgamento do recurso ainda não entrou na pauta do STJ.

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