Realizada pelo Museu Oscar Niemeyer (MON) e apresentada pela primeira vez no Brasil, a exposição “A Travessia do Desastre” será inaugurada na sexta-feira (7) na Sala 2. É um instigante conjunto de obras – desenhos, intervenções in situ, esculturas, figurinos e máscaras – que leva o público a um fascinante intercâmbio entre a cultura de países asiáticos e do Brasil.
A mostra foi concebida durante períodos de residência artística de François Andes e do curador Luiz Gustavo Carvalho, realizada no Brasil, Vietnã, Camboja e Coreia do Sul, entre 2016 e 2019.
“Ao exibir o trabalho de François Andes na mostra ‘A Travessia do Desastre’, o Museu Oscar Niemeyer oferece uma oportunidade única aos seus visitantes: a de perceber o instigante diálogo entre a obra do artista e a coleção asiática, de quase três mil peças, que pertence ao acervo do MON”, explica a diretora-presidente da instituição, Juliana Vosnika.
Por escolha curatorial, 18 obras da coleção do MON participam da exposição de Andes. “Dessa forma, pretende-se tecer um diálogo entre a arte contemporânea e obras de diversas épocas de diferentes culturas asiáticas, além de colaborar com o intercâmbio entre exposições temporárias e a coleção permanente do Museu Oscar Niemeyer”, afirma o curador Luiz Gustavo Carvalho.
ARTISTA – François Andes vive e trabalha em Lille (França). Seu trabalho foi exibido em instituições de renome internacional, como o Centre d’Arts Visuels le Labanque, Béthune (França); o Musée du Château de Flers, Lille 3000, Villeneuve d’Ascq (França); o Museu de Bailleul e Fort de Mons (França); e no Oulan Bator, Pôle d’Art Contemporain, Orléans (França).
Andes também realizou performances durante a Nuit Blanche, Paris (França), e na Bienal de Mons (Bélgica). Em 2015, foi artista residente na Mons 2015 Capital Europeia da Cultura. Em 2017, foi o artista principal do Salão Internacional de Desenho Contemporâneo DDessinParis17. Participa frequentemente de residências em centros de arte contemporânea, como o Instituto Francês de Tétouan (Marrocos), Villa Saigon, Cidade de Ho Chi Minh (Vietnã), Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea (Rio de Janeiro, Brasil) e Fundação With Artist (Coreia do Sul).
Em 2019, criou os elementos cênicos e figurinos para o espetáculo “BWV 988: Trinta Possibilidades de Transgressão”, que estreou no Teatro Plínio Marcos, em Brasília (Brasil). Em 2020, seu trabalho foi exibido na Biblioteca Alexis de Tocqueville, em Caen, e no Centro Cultural Coreano, em Paris. Uma exposição monográfica de seu trabalho será apresentada no Centre d’Arts Visuels le Labanque, Béthune (França), até julho de 2021.
Serviço
Exposição “A Travessia do Desastre”
Sala 2
www.museuoscarniemeyer.org.br