O Brasil adotou o capitalismo, mas a pandemia mostrou que as concessionárias de ônibus das principais cidades do Paraná não querem sair no prejuízo devido a pandemia de coronavírus, após anos de lucrando no transporte coletivo de cidades como Curitiba, Londrina, Maringá, Paranaguá, Foz do Iguaçu, São José dos Pinhais e Ponta Grossa.
O exemplo de Curitiba, do prefeito Rafael Greca (DEM), dando R$ 150 milhões até o final deste semestre as concessionárias impulsaram greves e pressões para cima dos prefeitos deixando de depositar o salário dos trabalhadores para forçar greve, com os sindicatos operando a maioria delas.
Paranaguá ficou 27 dias sem ônibus e prefeitura deu subsídio para empresa de R$ 216 mil mensais.
Em São José dos Pinhais o transporte coletivo opera com 60% no horário de pico e 40% nos demais horários, as empresas estão pagando com atraso o salário dos funcionários e a prefeitura aponta para as concessionárias procurarem recursos através de empréstimos nos bancos locais.
Em Maringá, a greve durou poucos dias, a empresa demorou para pagar os funcionários, tirou dinheiro de algum lugar e pediu 20 milhões de aporte.
Os cobradores e motoristas de Londrina terminaram a greve na sexta-feira e as empresas também não procuraram os bancos para fazerem empréstimos e cobram subsídio.
Na cidade de Foz do Iguaçu a prefeitura teve que nomear um interventor para acabar com a greve e pagar os funcionários.
Em Ponta Grossa, durante a greve, a concessionária pediu R$ 50 milhões de aporte e até agora não conseguiu.
Curitiba não teve greve. a prefeitura no ano passado acenou as empresas até R$ 300 milhões de forcinha para a crise.-