O colunista político Aroldo Murá conta que um leitor do ramo de tecnologia, atuando em São Paulo, teve conhecimento por um empresário da capital paulista das denúncias de irregularidades na licitação e contrato da empresa Fiscalltech. O assunto, na verdade, foi consistentemente enfocado por este site/coluna, abordado em detalhes, na semana, sem que nenhuma das partes desmentisse a informação jornalística.
Segundo esse empresário paulista, o grupo empresarial teria cometido impropriedades, a começar pela documentação apresentada; essa falha na documentação deveria acabar gerando a desclassificação da empresa. A situação de irregularidade com a documentação foi denunciada. No entanto, não se tem notícia de qualquer manifestação da administração municipal a respeito. Pelo contrário, a municipalidade lavrou o contrato com a empresa em situação irregular. Não se interessou em apurar a anomalia denunciada.
“NADA OBSTA”
Uma fonte do gabinete da Secretaria de Governo da Prefeitura diz que o prefeito, num momento de euforia diante dessa nova etapa dos radares, teria sacado seu raquítico latim de cozinha, decretando: “Nihil obstat, assine-se o contrato…” Quer dizer: o alcaide reconheceu que nada obstava a sacramentação da empresa em situação irregular, de ser contratada pela Prefeitura.
Pois é, situações como essa, que caminham para ser corriqueiros em Curitiba, merecem muiuto mais do que a lástima surrada – “Ó tempos, ó costumes…” Mesmo assim – ou até por essa flácida relação que a Prefeitura se permite ter com empresas em situação ilegal – cabe perguntar: Afinal, quem determinou segurar as denúncias das irregularidades citadas; pois elas correm em segredo?
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