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terça-feira, novembro 19, 2024
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InícioPolítica NacionalOriovisto defende renovação do Congresso e do comando da nação

Oriovisto defende renovação do Congresso e do comando da nação

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O colunitsta político Pedro Ribeiro conta que um grupo de empresários do país criou página nas redes sociais colocando o senador paranaense, Oriovisto Guimarães, como possível candidato à Presidência da República.

O senador nega a intenção e manifesta desejo de terminar sua missão como Senador da República.

Que falta nos faz, hoje, uma liderança política que de esperanças ao povo, refém da incompetência de um governo que jogou a nação no buraco.

Da mesma forma podemos dizer sobre o Congresso Nacional desacreditado por conta de políticos que mais se preocupam com suas posições pessoais do que com os anseios dos eleitores que os elegeram.

A vida política brasileira apodreceu de tal forma que lançou pelo ralo dos esgotos todas as lideranças que antes conhecíamos. Esfacelou as representações que haviam e deixou o país tateando por um novo rumo.

Estamos vivendo uma fase profunda de transição na concepção e no conceito político, uma época de formação de novas lideranças que estão para surgir mas que ainda não deram as caras.

“Vai aparecer algum nome novo para liderar esta nação desacreditada”, observa o crítico senador paranaense, Oriovisto Guimarães (Podemos), que, hoje, apenas enxerga dúvidas e incerteza em relação à gestão governamental, comportamento do Congresso Nacional e o pouco causo que o Supremo Tribunal Federal com as instituições democráticas e com o próprio povo.

UM PARLAMENTO SEM RABO PRESO COM STF

“O que precisamos não é apenas eleger um novo presidente. Precisamos, com urgência renovar o parlamento e, para isso, seria bom que o eleitor não reelegesse deputados e senadores para oxigenar este tóxico Congresso Nacional. Um parlamento que tem rabo preso com o Supremo Tribunal Federal e fica nessa palhaçada, enquanto seu papel seria o de enquadrar os togados que hoje fazem e desfazem da boa fé do povo9 brasileiro”.

O país passa por profundas modificações com decisões que estão para serem tomadas e que podem alterar o modo em que vivemos e não se vê e nem se ouve uma única voz do que acreditávamos serem lideranças políticas.

Elas já não se aventuram a dar opiniões ou se manifestarem a respeito. Apodreceram junto, sumiram, se esconderam, já não tem mais o que dizer, acuadas em seus fracassos e desilusões, já pouco servem como referência na formação de uma parcela que seja de opinião pública a respeito desses novos tempos.

Mesmo lideranças que se apresentavam como o novo no cenário político estão mudas, pouco aparecem, quando se manifestam é timidamente e o País continua nesse enredo confuso e desordenado.

Vamos precisar de algumas décadas, talvez, para nos depararmos com políticos com formação, com lideranças genuínas e perfis de estadistas, que nos façam acreditar na possibilidade de haver um projeto nacional, uma percepção visionária de futuro que seja capaz de despertar nosso ânimo e entusiasmo.

BRASIL PRECISA DE EMPREGO E ECONOMIA CRESCENDO

Oriovisto Guimarães é uma voz diferenciada no Congresso Nacional. É um dos poucos que levanta a voz contra, por exemplo, medidas econômicas adotadas pelo Ministério da Economia.

Diz, em alto e bom tom, que o Brasil quer mudanças, quer empregos, quer uma economia crescendo 5%ao ano, quer uma justiça ágil que coloque corruptos na cadeia, pois o país não suporta mais políticos corruptos que preferem paralisar o frágil desenvolvimento para atender interesses pessoais, ao invés de colocar o país na rota do crescimento, dando esperança e até felicidade para o povo.

Para o senador, “colocar um fim nos privilégios e promover as reformas necessárias, deveriam ser ordens do dia em nosso país”.

Os “privilégios tem que acabar neste país. Nós temos condições de transformar e preparar este país para o futuro.O que vemos, hoje, é uma conspiração de interesses particulares, e o descuido total com o bem comum. Falta honestidade e amor ao Brasil”, pontua o senador.

O governo do presidente Jair Bolsonaro é um desastre, afirma Guimarães. O presidente, que surgiu e ganhou notoriedade junto a população em função de uma facada tem se mostrado incompetente pois não agiu com a devida força de um chefe de estado em relação às rachadinhas que envolvia seu filho, Flavio Bolsonaro, não agiu quando acusaram sua esposa de ter recebido dinheiro sem a devida comprovação da fonte e foi terrível em relação à pandemia deixando o país em situação de calamidade na área sanitária ao mesmo tempo em que ironizava a terrível doença que vem matando mais de três mil brasileiros por dia e já ultrapassou a 300 mil mortes, dizendo tratar-se de uma gripezinha e que não era coveiro para sepultar os mortos.

BOLSONARO NÃO SABE O QUE FALA E LULA É UM DINOSSAURO

Bolsonaro é, também, o responsável pela manifestação, hoje, embora pobre, caricata, em meio aos destroços do que dela sobrou é o PT com seu acervo de desgraças em que mergulhou o País. E que fez gerações e gerações se desgostarem e se desiludirem da ideologia romântica de um socialismo, comprovadamente inexequível, utópico.

“Meus Deus, este Bolsonaro não sabe o que fala”, me retratam pessoas que eram seus aliados e hoje o descartam numa possível reeleição, observa Guimarães, ao prever dificuldades na reeleição.

Para ele, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é um “dinossauro”, sem um histórico de honestidade que pudesse levá-lo novamente ao Palácio do Planalto.

“Não acredito nessa possibilidade. Haverá de surgir uma terceira via. Temos nomes bons, como do próprio ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, entre outros”, disse.

Segundo Guimarães, que teve seu nome lembrado para uma possível candidatura à Presidência da República por um grupo de empresários e lideranças da sociedade civil que chegou a criar uma página no facebook, o debate do novo País se dá por especialistas em áreas fragmentadas, gente que conhece determinados assuntos e permeia mais a esfera de lideranças políticas que pudessem ter uma visão abrangente de estadista, de um projeto nacional.

SOU CONHECIDO NO PARANÁ, NÃO TENHO PROJETO NACIONAL

Guimarães reconhece que não tem a liderança política nacional necessária para se aventurar em uma disputa à Presidência da República.

“Sou conhecido no Paraná e quero continuar a desenvolver meu projeto de senador da República. “Meu desejo por trabalhar e a vontade de viver, de lutar para ver este nosso Brasil um país cada vez melhor, me forças e ânimo para continuar no Congresso Nacional até terminar minha missão”.

A política sempre circulou no seu sangue e está no seu DNA. Seu pai, Gerônimo Guimarães, esteve à frente da resistência nos anos difíceis da ditadura, sendo obrigado a deixar São Paulo para se refugiar em uma pequena propriedade rural em Bela Vista do Paraíso, nos anos 50.

“Posso me dedicar à política e acredito que o Brasil pode mudar. Precisa mudar. Passo a exercitar oficialmente a política partidária, não por dinheiro, ou qualquer outro interesse que não seja o ideal de um país melhor. Tenho certeza que, se houver bom senso no futuro Congresso Nacional, que, certamente será renovado em boa parte, poderemos realizar as reformas que o Brasil precisa para pegar a estrada do crescimento e desenvolvimento”, pontua. Garante que jamais usará a política como profissão e não será candidato à reeleição.

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6 COMENTÁRIOS

  1. Responda a questão, indicando quais as principais preocupações dos três senadores do Paraná:
    a. eles próprios
    b. eles próprios
    c. eles próprios
    d. eles próprios
    e. todas as anteriores

  2. O políticos considerados lideranças e capacitados, não deixaram legados ou os que pudessem dar continuidade. O resultado foi o vazio ser ocupado pelo desqualificado baixo clero Bolsonaro, este sonha em ser ditador não importam os meios.
    O Brasil em sua eterna crise política, quantitativo de partidos, sem o qualitativo pessoal.

  3. Estamos mal de senadores.
    Álvaro Dias é o repórter covid.
    Flávio Arns, Rolando Lero.
    Oriovisto Guimarães, “muda senado”, nem assinou o pedido de impeachment de Alexandre de Moraes, impetrado pelo senador Kajuru.

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