O “MDB Velho de Guerra” declarou guerra ao “MDB Novo de Guerra” para controlar o fundo eleitoral e o fundo partidário até a eleição estadual de 2022, onde serão escolhidos deputados estaduais e federais, senador e governador – hoje, o partido tem dois deputados estaduais, Anibelli Neto e Requião Filho, além de dois federais, Sérgio Souza e Hermes “Frangão” Parcianello.
O grupo dos velhos defende a concentração das verbas para o próximo ano nas campanhas dos deputados federais e estaduais que tentam a reeleição e os demais candidatos podem ficar na pendura, esperando a sorte grande chegar.
Segundo militantes históricos, esse modelo pode piorar o desempenho do partido em todo o Estado, conseguindo no máximo uns 20 candidatos a estadual e o mesmo número para federal, além de um para o Senado e um para o governo, que pode ser o ex-governador Roberto Requião, já com idade avançada e sem condições de competividade.
Do outro lado, os cabeças pretas do MDB defendem a distribuição das verbas para todos os postulantes do próximo pleito, como aconteceu em 2018 no Rio Grande do Sul, se a tese vencedora for soltar o fundo eleitoral para os eleitos apenas, as apostas são de que o MDB conquista uma cadeira à Assembleia Legislativa do Paraná e outra à Câmara Federal.