A pandemia de coronavírus acertou em cheio a economia brasileira, as empresas foram obrigadas a se atualizarem, os bancos por exemplo, em apenas um ano, cresceram cinco em termos tecnológicos, assim como os serviços públicos e a educação, projetando para o futuro a profissão de professor obsoleta do modo como conhecemos.
Se de um lado tivemos avanços em diversas áreas, a socialização regrediu, o ser humano se fechou no casulo e desconfia de tudo, principalmente os com mais de 30 anos, mas os jovens resolveram desafiar as determinações do poder público e criaram aglomerações em diversos espaços públicos, como ruas e praças.
Até mesmo o prefeito Rafael Greca (DEM) transgrediu como um adolescente rebelde e participou de uma festinha, após vencer no primeiro turno a eleição de Curitiba, em 15 de novembro e ainda passou um projeto para aplicação de pesadas multas para quem fizer o mesmo de até R$ 150 mil.
O ano para Curitiba foi de aprendizado, de como escolher um representante errado, de como gerir a saúde sem ter comprometimento, de como gastar sem critério, o que mostra que os próximos quatro anos da cidade serão de resistência a um modelo falido de se fazer política.