Lúcio Vaz, na Gazeta do Povo, lembra que o maringaense Ricardo Barros (PP) é um dos deputados que seguem ligados ao plano especial de previdência da Câmara Federal, que já foi extinto duas vezes, mas continua existindo e gerando gastos ao contribuinte. O plano oficializou o poliamor em 1982, prevendo a divisão da pensão entre viúva e companheira, quando ainda era o Instituto de Previdência do Congresso (IPC).
“Cinco deputados filiados seguem as generosas regras do IPC, entre eles o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), e o ex-presidente da Casa Aécio Neves (PSDB-MG). O presidente Jair Bolsonaro também tem direito a aposentadoria pelo antigo instituto”, informa.
Barros filiou-se ao IPC em 1999, junto com José Borba (PP); o então deputado Odílio Balbinotti foi o único a não ingressar no instituto. Para se filiar era preciso pagar cerca de R$ 100 mil. Dois anos depois descobriu-se que José Borba pagou com cheque da Prefeitura de Maringá, dentro do esquema Paolicchi-Gianoto, e teve que devolver o dinheiro ao erário. Hoje líder do governo na Câmara Federal, Ricardo Barros pagou com dinheiro vivo.