Redes sociais castigam Rafael Greca

O prefeito de Curitiba vem sendo contestado em grupos de “Whatsapp” a cada ação ou fala que ele ou algum assessor solta, a última, depois dele correr do debate da Band Curitiba, no dia primeiro de outubro, enumera os oito motivos que levaram Rafael Greca (DEM) evitar o confronto com os principais opositores: Fernando Francischini (PSL), Marisa Lobo (Avante), João Guilherme de Moraes (Novo), Camila Lanes (PCdoB), Paulo Opuszka (PT), Renato Mocelin (PV) e João Arruda (MDB).

“Os nove erros que Greca terá que explicar para o eleitor na campanha eleitoral de 2020 e que o marketing do prefeito tenta esconder da população:

1 – Ajuda ao transporte Coletivo – em 2020, Greca socorreu os empresários com uma generosa ajuda de R$ 200 milhões até dezembro, mesmo sabendo que durante os 4 anos da gestão dele, o socorro poderia chegar a R$ 450 milhões, sem contar que recentemente os vereadores de Curitiba aprovaram uma grana extra para a Urbs de aproximadamente R$ 20 milhões para diminuir o rombo dessa empresa pública.

2 – Aumento do IPTU em mais de 100% em quatro anos e da taxa de lixo, afetando praticamente toda a população, inclusive a de baixa renda.

3 – Obras prometidas e não realizadas como trincheiras, viadutos (como o da Avenida Mário Tourinho, no Batel, que sofre atraso recorde e só deve terminar na próxima gestão) e a Linha Verde (o atual prefeito passará à história como único gestor que em quatro anos não conseguiu inaugurar um metro quadrado da via, iniciada na década passada).

4 – Endividamento da cidade – Greca deixará para futuros administradores o maior papagaio da história de Curitiba, com empréstimos em bancos nacionais e internacionais, no valor de aproximadamente R$ 1,6 bilhão, com variação em dólar e euro, com instituições financeiras como o BID, Agência Francesa, além do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal em cruzeiro.

5 – Caos na saúde – A pandemia de coronavírus mostrou como a cidade estava despreparada para encarar o vírus e Greca inventou factoides, como número de leitos de UTI de 1.080 vagas quando existiam menos de 200, segundo a Secretaria Estadual da Saúde; falta de testes para a covid-19 (suspeitos com a doença eram mandados para casa com receita de dor de garganta); UPAs com enfermarias masculinas e femininas em um mesmo espaço; falta de remédios (até anticoncepcional); controle para liberação de Equipamentos de Proteção Individual para servidores da saúde e fechamento de 37 unidades de saúde, segundo denúncia do deputado estadual Goura,

6 – Quebradeira do comércio – Greca tomou a decisão de fechar o comércio antes da hora para conter o coronavírus e seis meses depois levou parte dos micros, pequenos e médios empresários para a maior crise dos 327 anos de vida da cidade, enquanto o segundo maior transmissor de “corona” recebia recursos milionários e a indústria do piche continuaram recebendo verbas.  

7 – As ruas secundárias dos bairros foram esquecidas e ele não fez asfalto saibros em bairros carentes, preferindo recapar e maquiar as vias de maior acesso para tentar convencer o curitibano que estava utilizando bem o orçamento da cidade.

8 – Política social – pobre praticamente não tem vez na gestão de Greca se considerarmos a política ineficiente para reduzir o número de moradores em situação de rua. As medidas contra a covid sufocaram a economia durante meses, aumentando o número de desempregados e o crescimento de pessoas dormindo sob marquises. O pior, com o fechamento do comércio, as esmolas escassearam e gangues começaram agir com intensidade no centro da capital do Paraná.

9 – Cohab – o órgão na administração Greca mais parece um cabide de emprego, constantemente a prefeitura pede na Câmara de Vereadores incrementos no orçamento para aumentar o capital social da empresa e diminuir o rombo e o prejuízo, sem contar que a companhia nos quatro anos de gestão do democrata não conseguiu entregar nenhum conjunto social de  moradias populares (Greca entregou algumas casas iniciadas pelo governo do ex-prefeito Gustavo Fruet (PDT).