Os bares e restaurantes que possuem autorização para execução de música ao vivo em seus alvarás de funcionamento são os responsáveis pela promoção, contratação, controle das normas de segurança e de público.
Ao músico cabe seguir as normas impostas para a atividade e colaborar com a conscientização do público e da população em geral.
O decreto nº 1.080/2020 de Curitiba, de maneira vaga e inconsistente, tem impedido que os bares e restaurantes forneçam música ao vivo aos seus consumidores.
Entendemos que uma vez cumpridas todas as adequações e normas impostas, a atividade não pode ser considerada como o fator de riscos e não pode ser indicada como a responsável por descumprimentos de normas.
O que acarreta riscos é o descumprimento das regras de segurança, que cabem aos contratantes, bares e restaurantes cumprirem, às associações cobrarem este cumprimento de seus associados e à prefeitura e órgãos competentes, a fiscalização.
Uma manifestação pública é importante e se faz necessária para reivindicar um acordo entre as partes: Prefeitura, Bares e Restaurantes e suas representações, Músicos e suas representações para propor um acordo de fiscalização mútua para um retorno consciente da atividade.
Portanto, reivindicamos uma reunião com os órgãos responsáveis para, em conjunto, ajustarmos um Acordo de Responsabilidade entre as partes para cumprimento das normas de segurança impostas com o intuito de possibilitar o retorno seguro e gradual da atividade de música ao vivo em bares e restaurantes.
Convocamos todos os músicos para participar de um ato pacífico, em frente à Prefeitura Municipal de Curitiba, dia 01/09/2020 respeitando todas as normas de segurança como uso de máscara e distanciamento social.
Este ano teve manifestação toda semana em frente a prefeitura
Quem não chora não mama.
Quando se tem segurança o risco é menor. Não é igual o largo da ordem todos sem máscara aglomerados e sem distanciamento.
Tomara que consigam alguma coisa
Depois daquela algazarra de sábado no largo da ordem proibir músicos de trabalhar não é justo.