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sábado, novembro 23, 2024
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“Bandido não vai ter vez em Curitiba” declara Delegado Francischini, pré-candidato à Prefeitura

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O deputado estadual e delegado da Polícia Federal Fernando Francischini, que é pré-candidato à Prefeitura de Curitiba pelo PSL, participou na manhã desta quinta-feira (13) da série de entrevistas do programa Jornal da Manhã Paraná, da rádio Jovem Pan. Há 10 anos na política, Francischini já foi comandante da RONE (Rondas Ostensivas de Natureza Especial) e secretário de segurança pública do Paraná. Para o novo desafio, o político projeta uma gestão centrada na recuperação econômica e também com grandes projetos para a capital.

“Geração de emprego é o carro chefe da minha proposta, um plano de reconstrução econômica para a Prefeitura de Curitiba intervir em geração de empregos, mas principalmente para as pequenas e micro empresas. Eu faria diferente do Greca, que usou R$ 200 milhões do fundo de reserva do orçamento, invés de ajudar só as empresas do transporte coletivo como ele fez eu dividiria isso em um grande fundo de aval para que as pequenas e micro empresas pudessem buscar impostos […] Esse é o momento de estender a mão”, declarou Francischini.

O pré-candidato também reforçou que o trabalho de segurança terá uma atenção especial. “Eu falo que sou visto há muitos anos como braço forte na segurança pública, bandido aqui não vai ter vez em Curitiba, é a área que eu sei tocar. Mas tem que ter a mão amiga, a Prefeitura não pode ficar assistindo todo mundo quebrando a cidade e não ter um auxílio emergencial para ninguém”, contou.

Representante do antigo partido do presidente Jair Bolsonaro, o pré-candidato comentou que é um aliado do líder do executivo, porém, não um alienado e filtra os conteúdos. “Sou o candidato do Francischini, eu quero o apoio do Bolsonaro, eu quero o apoio do Ratinho Junior, e de todos que olhem o meu plano de governo e entendam que eu tenho um projeto para a cidade […] eu não sou um alienado do Bolsonaro, sou um aliado”, contou.

Plano de gestão para Curitiba

Atualmente na Assembléia Legislativa do Paraná, como deputado estadual, Francischini pretende uma gestão para os curitibanos e com grandes projetos. O pré-candidato criticou a administração de Rafael Greca e pontuou que Curitiba precisa mais do que “plano de asfalto.”

“O ex-prefeito Cassio Taniguchi, que é engenheiro e fez uma grande administração, está escrevendo um plano de mobilidade que irá virar referência de novo no país. Estamos escrevendo algo de encher os olhos e que me orgulha muito. Vamos trazer de novo para Curitiba a inovação, tecnologia, ações de impacto nacional”, destacou o pré-candidato.

Ainda em relação a atual gestão, Francischini criticou as medidas adotadas durante o enfrentamento da pandemia do coronavírus. Para o pré-candidato, Rafael Greca errou em reduzir o número de ônibus e de unidades de saúde, foi contraditório ao fechar o comércio e depois ceder a pressão, e também sobre a divulgação de números “Rafael Greca cadê as mil vagas de UTI da covid”.

Quando questionado sobre o episódio do conflito com professores em frente ao Palácio das Araucárias em 2015, quando Francischini era secretário de segurança pública do governador Beto Richa, o pré-candidato avaliou que o episódio serviu como lição. 

“Infelizmente houve confronto, não tem como evitar um confronto quando têm 30 mil manifestantes, professores que tinham o direito da manifestação, e de outro lado 3 mil policiais com ordem judicial para evitar uma depredação. […] Existiam grupos infiltrados que queriam o quebra-quebra, políticos que tinham interesse em ter vítimas, e muitos deles não voltaram reeleitos […] o importante é a gente aprender e eu aprendi muito com o episódio de como evitar confrontos, como dialogar mais e evitar que tudo isso aconteça. Tudo que aconteceu naquele dia serviu de ensinamento não só pra mim”, falou Francischini. 

A respeito do fundo eleitoral, Fernando Francischini pretende utilizar “o mínimo possível para uma campanha digna”. Confira a entrevista completa: 

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6 COMENTÁRIOS

  1. Putz, de novo essa história? Será que vamos ter que ver ele falando da prisão dos traficantes, que ele não revela que ele foi apenas prender o cara sendo que o trabalho foi todo feito pelos investigadores da Polícia Federal?

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