O blog Contraponto informa que tem sede em Curitiba e é contratada pela prefeitura daqui uma das empresas citadas nas investigações que levaram a Polícia Federal a deflagrar a Operação Placebo, esta manhã, no Rio de Janeiro. A PF apura indícios de irregularidades em contratos emergenciais para construção e operacionalização de hospitais de campanha no governo de Wilson Witzel para enfrentar a pandemia de Convid-19, no valor total de R$ 835 milhões. Neste montante se inclui a parcela de R$ 166 milhões para a OZZ Saúde, a mesma que opera os serviços do SAMU curitibano desde 2018, contratada pela secretaria municipal de Saúde.
A matriz nacional da OZZ ocupa um prédio à rua Dr. Manoel Pedro, 741, no bairro Cabral. É uma empresa individual, representada por Sergio Esteliodoro Pozzetti, conforme consta do contrato 523 (veja abaixo) firmado sem licitação com a prefeitura de Curitiba e assinado pela secretária municipal de Saúde, Marcia Huçulak, com valor inicial de R$ 8.370.000,00, acrescido por aditivo nove meses depois em cerca de R$ 1 milhão.
A presença da OZZ nas investigações da Polícia Federal aumenta a lista de conexões de empresas de Curitiba com as supostas fraudes denunciadas no Rio de Janeiro.
Antes dela, já tinham sido citadas as empresas Hera e Hygea, ambas do mesmo grupo liderado pelo empresário Thiago Madureira, que ocupam a mesma sede no bairro Água Verde, e que atuam na administração da UPA da Cidade Industrial de Curitiba. No Rio, elas foram subcontratadas pela Iabas Serviços Médicos, principal envolvida na Operação Placebo. Só à Hera seriam destinados R$ 134 milhões.
Pergunta para o vereador que recebeu recursos na campanha eleitoral de uma das empresas.
Nome?
Que porcaria hein! Com essa terceirização vai acabar com a saúde de Curitiba!