José Carlos Chicarelli
Ninguém sabe e o MP, cheio de incertezas, pediu informações à URBS da origem dos valores de R$ 18 milhões mensais, que acrescido ao crescente subsídio dos governos municipal e estadual, deve chegar ao valor de R$ 300 milhões anuais, ou seja aproximadamente metade do IPTU pago pelos curitibanos, em 2020.
Muitas coisas precisam ser explicadas pela atual gestão: de onde virão os recursos do Fundo Municipal e qual o real valor para ser entregue às empresas do transporte coletivo da capital paranaense?
O da entrevista do prefeito Rafael Greca (DEM) ou a do presidente do órgão Ogeny Pedro Maia Neto, no dia da votação?
Como na proposição o prefeito deixou no ar o exato valor, pode ser tanto R$ 54 milhões como R$ 200 milhões, dependendo do humor do homem da caneta.
Esse recurso está cheirando aumento do endividamento de Curitiba.
Com a crise do coronavírus e o fechamento parcial do comércio, os impostos vão cair, vai impactar na economia e faltar dinheiro para o governo municipal fechar o orçamento de 2020.
Enquanto isso, os empresários do transporte coletivo estão com o negócio do século, não vão ter prejuízo com a queda de passageiros, apenas a prefeitura e o cidadão com a provável precarização dos serviços.
Para azar da turma do Palácio 29 de Março, a crise do “corona” também vai atingir o governo estadual, que deve diminuir o valor do repasse ao Fundo Municipal do Transporte.
Não dá para contar também com recursos do governo federal, que não pretende socorrer financeiramente prefeitos para a rubrica transporte público.
A situação em Curitiba é tão preocupante que os pré-candidatos a prefeito foram às redes sociais e cobraram explicações de Greca pelos R$ 200 milhões.
Está claro que o setor seguirá perdendo passageiros, uma tendência nas cidades de todo mundo nos últimos anos.
E com menos clientes, as contas ficarão ainda mais apertadas e neste sistema atual, nós daremos mais dinheiro para manter o serviço ruim que temos em Curitiba, como ônibus lotados, sem conforto, sem ar quente ou frio e sem sinal de internet.
Com a chegada do coronavírus, modais como bicicleta, aplicativos que asseguram o distanciamento entre pessoas ganhou adeptos, já que não há o perigo de ter alguém espremido ao lado transmitindo o vírus e também pelo custo baixo.
Hoje, os passageiros buscam segurança e os ônibus não estão conseguindo entregar isso.
Ninguém deseja entrar no vermelhão tendo risco de ser contaminado pelo covod-19.
A história já tem um final projetado com esta situação desumana de ônibus lotados e passageiros amontoados, a falência do sistema devido a prioridade para o lucro dos empresários e da rede de empresas terceirizadas e quarteirizadas.
Insisto, precisamos rever o atual sistema, para ficar ao lado do passageiro e não dos empresários do transporte coletivo, como aconteceu na votação da Câmara Municipal de Curitiba no início do mês, com o intuito de manter os rendimentos da categoria.
Por isso o transporte individualizado tende a crescer nos próximos 20 meses e a concessionária deve começar a pensar em transportar apenas pessoas sentadas, afinal, a frase do momento é: SAÚDE NÃO TEM PREÇO!!!
José Carlos Chicarelli é ex-vereador e criador da CPI da Urbs/Transporte Coletivo
A matéria é de responsabilidade do autor e não reflete a opinião do Blog do Tupan
Greca mentiu quando disse que a prefeitura tinha um fundo de 500 milhões guardados para emergencia. Não tinha nada. O prefs mandou a secretaria das finanças cortar o orçamento de todos os órgão até conseguir os 500 milhões, e 200 milhões era pra reservar pros amigos do Country. Os pobres que se danem, Greca quer garantir o dindin da máfia dos ônibus!!
O dinheiro Tupan vem do contribuinte
p encher o bolso dos empresarios do TC
È triste ver a prefeitura ajudar os grandes e o Curitibano ter que pagar uma das tarifa mais caras do Brasil
O ônibus cheio é segundo estudo o maior disseminados da pandemia
Com .Greca nunca mudará nada
passagem de ônibus será sempre p.encher o bolso dos donos empresas
Deveria dar oportunidades a desempregados e empresas de turismos para colocar mais onibus
Greca é muito amigo dos empresarios donos de empresas de ônibus
é difícil esperar mudanças
Eu vou de bicicleta. Ônibus lotado. Corona vírus e a passagem um absurdo… to fora! E fora Greca tb!
Esse tal de 200 milhões cheira muito mal!
Pego onibus no boqueirão. Desde quando houve alguma preocupação com nós os trabalhadores. Empregados. Quem tem q sair 5 ou 6 horas da manhã pra ganhar o pão.
Chicarelli, gosto do teu trabalho. Vc é um cara simples e se põe no lugar dos que dependem do sistema.
Está um perigo pegar ônibus. Não tem como ter os devidos cuidados dentro de uma lata de sardinha lotada!
Quero ressaltar q ainda existem muitas pessoas que não tem noção do q é esse vírus. Outras tem que sair e não tem outra opção. Outras não se cuidam de propósito e outros que sabem muito bem que tem a doença e saem por aí tossindo dentro do ônibus.
De onde vem o dinheiro? Quero saber? Alguém sabe?
Querido Greca, tome jeito, o povo precisa de um prefeito para eles, não para os empresários.
Esse prefeito Greca é muito esquisito, não tinha dinheiro pra terminar a linha-verde, as obras ficaram paradas, o COVID19 detonou a arrecadação de imposto da prefeitura e derrepente aparece 500 milhões ‘do nada’, pros amigos donos do transporte coletivo. Isso é mágica, só pode!?
Vem dos impostos que pagamos e da má administração