O governador Carlos Massa Ratinho Junior destacou nesta quinta-feira (9), em entrevista coletiva, que o atual estágio da Covid-19 no Estado ainda requer a manutenção do isolamento domiciliar e do distanciamento social. A medida ajuda a conter a propagação do novo coronavírus.
Ratinho Junior agradeceu o trabalho realizada pelos profissionais da saúde de todo o Estado, das redes pública, filantrópica e particular, nos primeiros 30 dias desde que o primeiro caso foi confirmado no Paraná. Segundo ele, ao circular apenas quando necessário e não promover a aglomeração de pessoas, a sociedade contribui para evitar o aumento de infecções que podem gerar ainda mais pressão sobre o sistema de saúde.
“Esse trabalho não é uma corrida de 100 metros, é uma maratona. São três ou quatro meses de trabalho diário com a saúde e as demais áreas. A população tem compreendido a importância de ficar em casa”, afirmou o governador. “Não é porque estamos há 30 dias nessa jornada que vencemos essa guerra. O isolamento social é importante, os cuidados com os idosos são fundamentais, temos que protegê-los. Esse isolamento é a grande estratégia para superar a pandemia”.
Ele citou os exemplos de Itália, Espanha e Nova York (EUA), com quantidades elevadas de casos e óbitos, e as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a política de precaução. “Temos como compromisso manter o planejamento e a organização. É o que estamos propondo. Há compreensão da população em nos ajudar e ajudar quem trabalha na área da saúde. É preciso evitar aglomeração e sair de casa apenas quando necessário”, acrescentou.
DECRETOS – O governador também destacou que os decretos estaduais que instituíram as atividades essenciais levaram em consideração segmentos fundamentais para a economia e para a própria manutenção da sociedade, como o setor alimentício, de segurança pública e abastecimento. Ele citou que a indústria paranaense está trabalhando com muito afinco, inclusive para ajudar a suprir as necessidades estaduais de aquisição de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
“Não proibimos os nichos, mas fizemos uma orientação para manter aquilo que é essencial. Esse freio que fizemos no volume de pessoas circulando é justamente para não superlotar as ruas e o transporte público”, complementou. “Não estamos num momento de normalidade. Não podemos asfixiar a economia, mas temos que reduzir o número de pessoas em circulação, para que elas não tenham risco de pegar ou transmitir a doença de maneira descontrolada”.
Ratinho Junior falou sobre o bom senso da população e reforçou que as medidas para reverter o quadro já estão sendo tomadas. “Não é fácil ficar dentro de casa. Mas neste momento temos que ficar. O bom senso vai fazer a gente sair desse momento. Precisamos entender que estamos em um período diferente, temos que mudar o hábito. Optamos por abordagem educativa e didática para as pessoas terem essa consciência. E, por fim, ajudar profissionais na retaguarda a não ficar sobrecarregados”, sustentou ele.
PROGRAMAS – O governador ressaltou ainda medidas recentes de apoio à população, como o projeto Cartão Comida Boa, que institui vales para ajudar as famílias mais vulneráveis a comprar comida; o reforço na infraestrutura de apoio da rede hospitalar com a ativação de mais 419 leitos de UTI; o começo das aulas em EaD para quase 1 milhão de alunos; e os pacotes econômico e social, com objetivo de manter os empregos, liberar crédito e flexibilizar pagamentos das empresas.
A população só ficou em casa graças à histeria provocada pela imprensa esquerdista. Enquanto a galera estiver com dinheiro no bolso são capazes de passar o dia vendo TV. Mas quando começarem as falências, perdas salariais e demissões, a porca vai torcer o rabo. O governador Rato tem a vida ganha, não depende de salário ou de comissões para sustentar a família, é diferente dos pobres coitados que vã precisar de uma esmola de R$ 600 do governo. É hora de voltar ao trabalho e defender o feijão e o pão na mesa!
O Professor Galdino voltou
Lavar às mãos e si
Quem tem o bolso cheio de dinheiro feito o Ratinho pode ficar a vida inteira em isolamento social. Difícil é o pobre que vende o almoço p/ pagar a janta conseguir fazer isso e ficar sem trabalhar. Cai na real governador, não estamos num conto de fadas!