Depois de “lave as mãos com água e sabão e use álcool gel”, uma das coisas que mais se ouve falar no contexto de pandemia da Covid-19 (coronavírus) é sobre o colapso no sistema de saúde que pode acontecer caso muitas pessoas adoeçam simultaneamente. “Não haverá leitos com respiradores para todo mundo”, é o que dizem as autoridades da área. Foi pensando nisso que o curso de especialização em Engenharia da Manutenção 4.0 da Universidade Federal do Paraná (UFPR) criou o grupo “Médicos de máquinas”, com o objetivo de, gratuitamente, colocar em funcionamento respiradores hospitalares que não estejam operando.
A ideia surgiu, há menos de 15 dias, entre estudantes e docentes para prevenir eventuais faltas de respiradores durante esse momento crítico. Os engenheiros, que são focados em máquinas da indústria automotiva e petrolífera, resolveram abraçar, mesmo sem experiência, a área hospitalar. Em seguida, a iniciativa ganhou o apoio de especialistas da área da saúde, de engenheiros clínicos do Hospital de Clínicas da UFPR e de engenheiros voluntários.
Como não há financiamento, o grupo se voluntaria para realizar a mão de obra, consertando, instalando e fazendo a manutenção dos respiradores parados. “A intenção é deixar todos os equipamentos funcionando. Em alguns casos são necessárias peça específicas, aí temos que fazer a análise e correr atrás”, comenta a bióloga Paola Montanheiro, uma das voluntárias do grupo.
Muito legal!
Parabéns a este projeto
excelente…