Apoiar Rafael Greca (DEM) na eleição de quatro de outubro é um ônus para ser avaliado pelo PSD nos próximos meses, caso Eduardo Pimentel entre no partido e se viabilize como vice na chapa do democrata: em 2018, Greca apoiou Cida Borghetti (PP) na disputa pela chave do Palácio 29 de Março contra o governador Carlos Massa Ratinho Junior e não obteve sucesso junto ao curitibano, com a progressista conquistando apoio de apenas 123.315 votantes, 14,32% dos votos válidos.
O principal efeito de uma possível saída de Leprevost da corrida eleitoral é a consolidação de outras lideranças, resultando em possíveis candidaturas para o governo estadual, em 2022, como os nomes dos seguintes pré-candidatos à prefeitura da capital paranaense: deputado estadual Delegado Francischini (PSL), o ex-deputado federal João Arruda (MDB) ou o ressurgimento de Roberto Requião (MDB), o ex-prefeito Gustavo Fruet (PSD) ou o deputado estadual Goura, o deputado federal Luizão Goulart (Republicanos), a deputada federal Christiane Yared (PL), o ex-prefeito Luciano Ducci (PSB), João Guilherme (Novo), Zé Boni (PTC) e Marisa Lobo (Avante).
Somente uma coisa é certa, sem o principal adversário de Greca, os votos do candidato do PSD certamente vão ser transferidos para algum candidato de oposição e podem criar um incômodo adversário.
Que novidade.
Eu concordo, o PSD vai ficar a reboque do Greca e criar um ambiente ruim para Ratinho Junior na reeleição.