Após 45 dias em ritmo de férias, a Câmara Municipal de Curitiba retoma as sessões plenárias em ritmo de folia, com a presença do prefeito Rafael Greca (DEM) para jogar confetes na administração dele, enaltecer a parceria do beijo mão da base aliada e do presidente Sabino Picolo (DEM).
Nos últimos três anos, a maioria dos vereadores apoiou IPTU acima da inflação, taxa de lixo astronômica, passagem de ônibus a R$ 4,50 (sem contar o subsídio de R$ 0,75), uma política de revanchismo contra os servidores, desestruturação dos sindicatos, descaso com a educação e a saúde, criando uma clima de descontentamento no curitibano, que vai refletir no dia quatro de outubro, com uma tendência de renovação entre 50 a 70% das cadeiras e derrota de Greca.
A novidade é que após a janela de transferência, em abril, a oposição deve crescer e a base aliada diminuir, obrigando a casa de leis a diminuir o ritmo legislativo, principalmente após agosto, com o início da campanha eleitoral.
Esses vereadores pensando na reeleição vão mudar de lado.