A RPC Curitiba informa que os vereadores de Curitiba querem que a prefeitura faça uma auditoria nos contratos de aluguel assinados pelo município.
Professor Euller (PSD), que propôs a fiscalização – que teve requerimento aprovado -, disse ter observado pagamentos indevidos em um dos contratos.
O aluguel do prédio onde funciona a Companhia de Habitação de Curitiba (Cohab), no Centro de Curitiba, segundo ele, teve cerca de R$ 3 milhões pagos a mais desde o fim de 2007.
O imóvel pertence ao Grupo J. Malucelli.
Assinado durante a gestão de Beto Richa, o contrato previa reajustes pelo Índice Geral de Preços de Mercado (IGPM), referência para a correção da aluguéis e de algumas tarifas públicas, como a de energia elétrica.
Conforme o vereador, os reajustes do contrato do imóvel ficaram acima da evolução do índice.
Nos dois primeiros anos, o valor do aluguel era de R$ 60 mil.
Em 2010, a despesa saltou para R$ 86,4 mil – 44% a mais.
Em 2012, sob a gestão de Luciano Ducci, um novo reajuste fez o valor inicial dobrar e chegar nos R$ 120 mil.
Um matemático ouvido pela RPC afirmou que nenhum contrato de aluguel poderia ter um reajuste como esse baseado apenas na inflação.
A partir de 2013, na gestão de Gustavo Fruet, os reajustes do aluguel passaram a ficar mais próximos do que inicialmente previsto no contrato.
Porém, foram calculados sobre valores que já estavam acima da correção.
Em 2017, no primeiro ano da atual gestão de Rafael Greca (PMN), o contrato foi renegociado e teve redução para R$ 104 mil.
“A gente costuma dizer que o dano ao erário é imprescritível. Não importa se aconteceu em 2005 ou em 2008, o município tem o dever de fazer essa cobrança. Isso tem que voltar aos cofres públicos”, disse o vereador Professor Euller.
O requerimento dele pediu que a prefeitura repasse informações sobre contratos e valores de aluguéis.
A assessoria do empresário Joel Malucelli enviou nota ao blog explicando que a RPC omite esclarecimento sobre aluguel do imóvel à Cohab
Observações feitas nesta segunda-feira na Câmara de Curitiba pelo vereador professor Euler, em referência ao contrato de aluguel entre a empresa Invest Bens, proprietária do imóvel, localizado no centro de Curitiba, entre as ruas XV de Novembro e Barão do Rio Branco (antiga sede do Clube Curitibano) e a Cohab-Curitiba, empresa vinculada à Prefeitura de Curitiba, não procedem, segundo informou a Assessoria Jurídica da proprietária do imóvel.
Em nota divulgada à imprensa, a Assessoria Jurídica da Invest Bens esclarece o seguinte: “o restauro e a reforma do imóvel, realizados em 2007 e 2008, bem como as adequações das instalações para uso da Cohab foram custeadas integralmente pela proprietária do imóvel.
Quanto ao valor da locação, esclarece ainda a proprietária que a área total do imóvel é de 8.991 m2, sendo que a Cohab ocupa 8.132 m2, pagando R$ 12,78 o metro quadrado, quando na região onde se encontra o imóvel, o preço de mercado aplicado é de R$ 35 o m2.
O que causou estranheza à proprietária do imóvel foi a omissão da nota de esclarecimento encaminhada, a pedido, pela RPC TV que, no notíciário “Boa Noite Paraná”, das 19 horas, apenas mostrou a versão do denunciante, o que não condiz com a prática do bom jornalismo.
A assessoria jurídica da Invest Bens informou que entrará com representação, pedindo direito de resposta à RPC TV e, caso necessário, com ação judicial.
O Professor Euller, ele devia perguntar ao prefeito qual o motivo de alugar aquele prédio luxuoso na João Gualberto na frente do Colégio Estadual do Paraná para a Procuradoria, deixando abandonado o prédio da Rua Alvaro Ramos.
Puxa Eliezer, isso é que eu chamo de jogar m* no ventilador, kakaka!!!!!!!!
Tá de brincadeira. O prédio que era do Curitibano está caindo os pedaços. Precisa melhorar muito para valer tudo isso. Mas me parece que nem todos os andares estão sendo usados.
Agora eu posso deduzir como esse JM ficou tão poderoso.
Sai fora Exu.