Denise Rothenburg informa que a tendência dos líderes partidários é de reduzir para R$ 92 bilhões o crédito suplementar de R$ 248 bilhões pedidos pelo governo para fechar as contas deste ano. O valor é o mais baixo do cardápio oferecido pelo relator, deputado Hildo Rocha (MDB-MA). Assim, dizem alguns líderes, o Poder Executivo será obrigado a pedir novo crédito em setembro, caso a arrecadação continue modesta.
A ideia é não deixar o governo deitar em berço esplêndido. Sem todos os recursos pedidos para este ano — um mínimo de R$ 146 bilhões dos R$ 248 bilhões solicitados no crédito suplementar —, o Executivo continuará dependente dos parlamentares no segundo semestre, quando a reforma da Previdência estará praticamente definida.
Hildo Rocha (Foto: Agência Câmara)