O presidente da Assembleia, deputado Ademar Traiano (PSDB), anunciou que o projeto de lei conhecido como “Escola Sem Partido”, irá a Plenário no próximo dia 28 de maio. O projeto, que pretende terminar com o ‘direcionamento ideológico’ nas escolas, é polêmico. “Esse assunto vem sendo objeto de debates há mais de um ano, e agora passou por todas as Comissões da Casa. Cabe então ao presidente pautar”, disse Traiano.
O projeto, de autoria do deputado estadual Ricardo Arruda (PSL) e do agora deputado federal Felipe Francischini (PSL), prevê que cartazes sejam colocados nas escolas públicas e privadas do Paraná, determinando limites que não poderiam ser ultrapassados pelos educadores para evitar o “doutrinamento” por parte de professores em salas de aula. O projeto divide opiniões e deve gerar debates acalorados.
Luiz Fernando Guerra (PSL) acha que os pais têm o direito de educar seus filhos com base em suas próprias convicções, como prevê um acordo internacional, do qual o Brasil faz parte. Já o Professor Lemos (PT) votou contrário ao projeto na Comissão de Ciência e Tecnologia e Ensino Superior da Assembleia, alega que propostas semelhantes já foram questionadas por órgãos estaduais e até pelo Supremo Tribunal Federal (STF).