Rosana Hessel informa no Correio Braziliense que o clima das reuniões sistemáticas que os economistas fazem com diretores e técnicos do Banco Central está mudando e há uma divisão clara de opiniões entre analistas de grandes instituições e de corretoras. Esse é um sinal claro de que a ficha do mercado financeiro está começando a cair antes mesmo dos 100 dias do governo de Jair Bolsonaro.
Depois de ficarem sob efeito anestésico da euforia com o resultado das eleições (que tinha poucos fundamentos concretos de uma retomada mais forte na economia), operadores estão começando a colocar as barbas de molho e começam a fazer previsões mais realistas. Os representantes dos grandes bancos e de consultorias são mais cautelosos sobre o crescimento da economia neste ano. Já os analistas de corretoras, que operam em bolsa, são os mais resistentes. Eles ainda não querem jogar a toalha totalmente, pois apostaram alto na retomada mais forte e que não vai se concretizar, segundo fontes do mercado.