Da coluna Painel, da Folha de S. Paulo:
Pedágio movido a propina – Uma das empresas do grupo CCR, a Rodonorte, vai reconhecer em acordo com a força-tarefa da Lava Jato que pagou propina para tucanos no Paraná. A negociação está em fase final.
Como tem ações na Bolsa e aposta na conquista de novas concessões que irão a leilão, a companhia quer limpar o trilho de irregularidades para não correr o risco de enfrentar problemas na Justiça. Um ex-motorista da concessionária disse que entregou malas de dinheiro na sede do governo.
Serviço vip – O ex-motorista trabalhava na presidência da Rodonorte. Além dos montantes levados ao Palácio Iguaçu, ele também relatou entregas no Tribunal de Contas do estado e na associação das empresas concessionárias.
Só caixa dois – Em São Paulo, a CCR reconheceu que deu cerca de R$ 25 milhões em recursos de caixa dois para tucanos e petistas, mas afirmou que nunca pagou propina. O Ministério Público do estado aceitou o acordo, mas investiga se a empresa contou a verdade.
Redução de danos – A CCR pagou uma multa de R$ 81,5 milhões para se livrar de processos na seara paulista.