A deputada Maria Victoria (PP) questionou o secretário da Fazenda, Renê Garcia Junior, durante a prestação de contas quadrimestral (setembro a dezembro 2018), por que foram excluídos dos recursos livres das fontes 148 (da venda da folha, R$ 34 milhões), 135 (venda de ações, R$ 3 milhões) e 300 (superávit de anos anteriores, R$ 262 milhões). “Historicamente isso sempre foi considerado recursos livres, utilizados para pagamento da folha do Estado”, argumentou a deputada.
“O curioso é que ambos estão corretos. A diferença é de ponto de vista: os R$ 5,1 bilhões citados por Cida Borghetti (PP) equivalem ao total bruto deixado em caixa, incluindo recursos livres e vinculados, sem descontar os restos a pagar. Já os R$ 192 milhões mencionados pelo secretário da Fazenda se referem aos recursos livres (R$ 1,49 bilhão), menos os restos a pagar (R$ 1,3 bilhão)”, contestou a progressista.
Hussein Bakri, Maria Victoria e Evandro Araújo (Foto: Jonas Oliveira)