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terça-feira, novembro 19, 2024
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InícioGeralTraiano se une a batalha em defesa dos produtores de leite

Traiano se une a batalha em defesa dos produtores de leite

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A sinalização do presidente Jair Bolsonaro de rever o fim da medida antidumping que impunha taxas ao leite oriundo de outros países, não reduziu o nível de alerta da Amsop (Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná). A Associação manteve a audiência pública desta sexta-feira (15).

A audiência pública reuniu prefeitos, vereadores, deputados, o presidente da Assembleia, Ademar Traiano (PSDB) e representantes de empresas e entidades ligadas à produção leiteira para reforçar o pedido pela volta da taxa de importação e a adoção de medidas para fortalecer a atividade.

“Essa medida, da qual felizmente parece que o governo vai recuar, embute uma grave ameaça a produção leiteira do país e do Paraná”, disse Traiano. Ele lembrou que essa é uma cadeia produtiva que trabalha com margens estreitas e que tradicionalmente ligada a agricultura familiar e “não pode ser enquadrada dentro de parâmetros dos grandes tópicos econômicos sem que haja uma avaliação adequada. O que as prefeituras e as entidades podem fazer, no momento, é pressionar as autoridades para que haja uma revisão nessa medida, que provocará um prejuízo incalculável, especialmente a Região Sudoeste que tem melhor bacia leiteira do nosso Estado”.

O fim da taxação do leite importado foi formalizado na semana passada pelo governo federal. A medida vinha sendo imposta desde 2001 à Nova Zelândia e União Europeia, com taxas de 3,9 a 14% sobre o leite em pó que entrava no Brasil.

O temor das lideranças regionais é de que a abertura force os preços do leite para baixo, prejudicando produtores rurais que dependem da atividade. Os dados mais recentes apontam que o Sudoeste produz 1,2 bilhão de litros de leite por ano. A audiência pública começou às 9 horas, no auditório da Amsop, e foi aberta à participação da população.

Traiano lembrou que, “Com investimentos estatal e privado, a produção de leite no Paraná foi a que mais aumentou dentre os principais Estados produtores. A produção passou de 2,7 para 4,6 bilhões de litros por ano entre 2006 e 2015, colocando o Paraná na posição de segundo maior produtor do país, atrás de Minas Gerais, e com tendência de continuar em expansão.

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