O ex-deputado estadual e apresentador de televisão Roberto Aciolli foi condenado a cinco anos e seis meses de prisão em regime semiaberto pela morte do engraxate Paulo Cesar Heider, com um tiro na nuca, em 1999. A decisão foi tomada após julgamento no Tribunal do Júri, em Curitiba, nesta terça-feira (12). Após nove horas, o conselho de sentença decidiu que Accioli é culpado, mas considerou que foi um homicídio privilegiado, em que Accioli agiu sob violenta emoção.
O ex-deputado confessou à polícia ter matado Heider, na época com 23 anos, com um tiro na cabeça, depois de descobrir que o jovem teria participado do roubo de uma loja de celulares – que pertencia à mulher de Aciolli. Heider tinha diversas passagens pela polícia.
A defesa do ex-deputado alegava que o tiro não foi intencional e pedia a absolvição, porém, ao final do júri, o advogado Nilton Ribeiro saiu satisfeito e considerou o resultado uma vitória.
“Depois de 20 anos, este resultado foi uma vitória porque o júri considerou que o homicídio não foi qualificado, mas sim privilegiado, sob forte emoção, logo após uma injusta provocação da vítima. Ao meu ver esta pena está prescrita e é o que vamos demonstrar ao juízo”, disse Ribeiro.
O promotor responsável pelo Juri, Marcelo Balzer, também disse estar satisfeito com o resultado. “O que sustentamos é que, diante das provas, ele não merecia ser absolvido, como queria a defesa. Prevaleceu a tese de homicídio privilegiado, numa decisão salomônica do conselho. Mas, ele não foi absolvido e agradecemos os jurados por isso”, comentou.
Há a possibilidade de que a pena esteja prescrita, já que o crime aconteceu há 20 anos. A informação é da Banda B.
Roberto Aciolli (Foto: Alep/arquivo)
Que amigo da onça esta advogado do assassinado, se conformar com uma sentença na qual o condenado nem cana vai puxar? Também pudera, o advogado do engraxate deve ser ad hoc, ou seja, estava nem aí para o seu cliente, o cara já estava morto mesmo