O ex-governador do Paraná, Beto Richa (2011-2018), se tornou réu, no domingo, acusado de formação de organização criminosa e corrupção passiva, por suspeita de receber recursos indevidos de empresas de pedágio.
Também se tornaram réus, nove agentes públicos, o chamado núcleo político, que teria recebido pelo menos R$ 35 milhões, conforme aponta a denúncia dos procuradores do Ministério Público Federal.
Entre os réus na ação estão o ex-chefe de gabinete Deonilson Roldo e o ex-secretário Ezequias Moreira, o irmão Pepe Richa Filho e Nelson Leal Junior, ex-diretor do DER e delator do caso.
O MPF também apresentou outras 23 denúncias em outro processo onde aparecem 23 réus de seis concessionárias investigadas, além de funcionários da Agência Reguladora do Paraná (Agepar) e do Departamento de Estadas de Rodagem (DER).
Segundo procuradores do MPF a irregularidade acontece há 20 anos.
Beto Richa (Divulgação)