O deputado estadual Nelson Justus (DEM) vem resistindo a retirar a candidatura à presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), da Assembleia Legislativa do Paraná, e quer aguentar na disputa até a semana que vem, na terça-feira, quando ocorre a eleição.
O problema é que, ontem, rolou uma lista durante a sessão plenária, entre os prováveis membros da CCJ, se comprometendo a votar em Fernando Francischini (PSL).
Dos futuros 13 participantes da comissão mais importante da casa legislativa, oito garantiram que estão com Francischini, quatro com Nelson Justus e um, Tadeu Veneri (PT), deve se abster de votar, por não concordar com a liderança tanto do PSL como do DEM.
Tiago Amaral (PSB) tradicional aliado de Justus deve aceitar a vice-liderança do governo, em uma articulação com o líder Hussein Bakri (PSD), para fechar o caixão, que na eleição de outubro apoiou Cida Borghetti (PP), e levar o democrata a renunciar a disputa eleitoral.
Amaral afirma que não está aceitando a vice-liderança para tirar Justus do comando da CCJ: “a vice liderança não está associada a isso e é meu compromisso com o Nelson não está em questão”, explica.
Nelson Justus (Foto: Sandro Nascimento/Alep)