Denise Rothenberg informa que dentro do governo, o embate sobre a reforma da Previdência será em torno do grau de sacrifício a ser cobrado dos militares.
Parte da equipe econômica está disposta a não cobrar tantas mudanças nas aposentadorias e pensões das Forças Armadas.
Porém, há quem diga que, se o presidente Jair Bolsonaro ceder demais a eles, ficará difícil cobrar grandes sacrifícios das demais carreiras de Estado. Os militares estão divididos.
Enquanto uma parcela não se incomoda em dar sua contribuição à reforma, outra considera que já passou muito tempo desprestigiada nos governos anteriores.
O desafio está lançado e todos estão de olho. Se os militares forem muito “beneficiados”, há quem diga que será mais difícil aprovar qualquer projeto na Câmara e no Senado.
O novo comandante do Exército, general Edson Leal Pujol. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)