O ex-prefeito Gustavo Fruet aproveitou as denúncias que apareceram no último final de semana para acertar alguns dos ex-aliados tucanos que em 2010 torceram o nariz quando ele pediu a presidência do diretório municipal do PSDB. Bom lembrar que Fruet é pré-candidato a uma vaga ao Senado ou a Câmara Federal; Leia a transcrição do post a seguir.
1- Difícil silenciar diante das mais novas denúncias envolvendo o governo Richa. Ainda me lembro da última conversa que tive com Beto Richa, no final de 2010, quando recusei convite para participar de seu governo, que teria início no ano seguinte.
Como Richa ainda não tinha assumido o Governo do Estado, o encontro se deu em um escritório no Centro Cívico. E lá estavam Deonilson Roldo, Luiz Abi e Ezequias Moreira, ativos nas campanhas e na formação do governo, inclusive nos vetos.
Logo em seguida se deu minha saída do PSDB, sendo que informei dirigentes nacionais. E o tempo vem desnudando o papel e a relação entre eles e outros que desbloquearam este núcleo. Até porque, há muita briga entre eles.
2. Agora, diante de áudio amplamente divulgado, mais uma vez recorrem a antiga fórmula: negar até que o próximo áudio, vídeo ou colaboração premiada venha à tona. O que pode acontecer em breve se as informações que correm por diferentes fontes na capital se confirmarem.
O material que evidenciaria acordos e cobrança do cumprimento de acordos, totalizaria mais de 20 horas de gravações.
3. Deonilson, que sempre foi o todo poderoso na liberação de publicidade para veículos de comunicação, agora não tem blogs aliados a defendê-lo. E sempre estiveram na linha de frente para desconstrução de adversários, inclusive na eleição municipal de Curitiba, lembrando que Greca acusou o “mega roubo do governo mini Richa”.
4. Este tipo de personagem é o perfil do submundo dos covardes na política. Atuam nos bastidores, batem e escondem a mão que bate com suas tendas, fakes, blogs e “aliados” em meios tradicionais de comunicação.
5. Mais uma vez na história do Paraná, as denúncias tiveram que vir de fora, no momento que se define o fim do foro por prerrogativa.
6. O que dizer do atual governo que após a saída de Richa, alocou Deo justamente na Copel?
O braço-direito de Richa foi nomeado no cargo de diretor de Gestão Empresarial da Copel – empresa que usou para convencer o Grupo Bertin a desistir da licitação denunciada no áudio.
Além do super cargo na empresa de energia, Roldo ainda foi agraciado com outros cinco cargos em Conselhos e Comitês de outras estatais.
Qual perfil Deonilson tem para ocupar seis cargos no Governo?
Qual remuneração dessas nomeações?
Outros serão demitidos?
Ética da conveniência?
Quantos mais estão nesta situação?
Para quem existe o teto salarial?
