O prefeito da capital do Paraná completou, no dia primeiro de julho, seis meses comandando a Prefeitura de Curitiba, o balanço da administração de Eduardo Pimentel (PSD)/Paulo Martins (PL) é positivo e destoa totalmente da gestão do prefeito anterior que concentrou os esforços para determinados segmentos como subsídio para as empresas do transporte coletivo e benefícios para a indústria da multa.
Eduardo Pimentel acabou com a mamata, humanizou a prefeitura, participa da maioria dos eventos, planta árvores, conversa com o curitibano e não tem repulsa pelos mais pobres e por isso a avaliação dos resultados e das estratégias foram positivas.
Entre as principais iniciativas destacadas estão o Vale-Creche, benefício para famílias com crianças em idade pré-escolar, e o Tarifa Zero, que oferece transporte gratuito para entrevistas de emprego. O programa de revitalização do centro urbano também foi mencionado como prioridade.
A frota de ônibus foi ampliada, com 157 veículos novos, e a contratação de 406 educadores para escolas municipais. Campanhas de vacinação e combate à dengue registraram avanços significativos, segundo os dados apresentados.
Pimentel enfatizou a importância do planejamento baseado no Plano de Governo e do trabalho conjunto entre as pastas. O projeto de arborização, que já plantou 88 mil mudas, tem meta de alcançar 500 mil unidades até 2028.
A transparência nos pontos de fiscalização eletrônica de trânsito foi outro tema discutido durante o encontro. A administração municipal pretende manter o ritmo de implementação de políticas públicas nos próximos semestres.
Hora de varrer o que não serve mais à Prefeitura
Se o prefeito Eduardo Pimentel quer mesmo consolidar seu espaço e mostrar pulso firme na gestão, precisa ter coragem para fazer o que é óbvio:
exonerar os administradores regionais aposentados, que continuam ocupando cargos e mamando nas tetas da Prefeitura.
Todos sabem que esses nomes não fazem parte de sua confiança direta. São remanescências de grupos políticos antigos, muitos dos quais fizeram oposição ferrenha à sua trajetória e à atual administração.
Manter esse tipo de figura em cargos estratégicos enfraquece o prefeito, bloqueia a renovação necessária na máquina pública, e passa um recado de fraqueza — tanto para a base política quanto para a população.
Se o objetivo é crescer politicamente e deixar uma marca própria, é hora de oxigenar, renovar e alinhar com quem realmente veste a camisa do governo.
O eleitor está atento. 2024 já passou — agora é hora de governar com firmeza.
E, aliás, a Regional do Pinheirinho é o retrato do desgaste. A administradora, conhecida pelo nariz empinado e indisponibilidade crônica para atender a comunidade, já passou do ponto.
Está enferrujada, sem sintonia com o povo e com a gestão.
Já passou da hora de juntar a trouxinha e dar lugar a quem quer trabalhar.